«O humor é a minha grande arma. Se pudesse matava o bicho a rir». Mas infelizmente o bicho foi mais forte com o riso, que se extinguiu hoje. António Feio falava assim em Outubro de 2009 em entrevista à RTP, durante a qual recordou que também a irmã perdeu a luta contra um cancro no pâncreas.
António Feio nunca desistiu de lutar e tentou tudo. Foi a Barcelona fazer uma ressonância magnética, que mostrou que não podia ser operado, como acontece na esmagadora maioria destes casos de neoplasias.
O actor arriscou então um tratamento revolucionário em Londreschamado Cyberknife, um sistema de radiocirurgia robótica inteligente. A experiência não resultou e Feio rumou a Madrid, onde se mostrou de novo optimista. «Está tudo controlado!», disse na altura. Sempre positivo, o que é fundamental numa doença com o cancro, António Feio explicou que se ia sujeitar a uma laparoscopia. Depois da alta, o encenador regressou, com um sorriso nos lábios a casa.
Já em Portugal, António Feio tentou a medicina quântica, regressando depois aos tratamentos de quimioterapia.
António Feio tentou tudo. Todos os tratamentos, todas as experiências. Mesmo que não tenha conseguido resistir ao vício do tabaco, umas das causas conhecidas apontadas para este cancro silencioso.
Durante o ano e meio em que lutou contra o cancro no pâncreas, António Feio não desanimou e não deixou de trabalhar. Os aplausos, esses, continuaram, a par das homenagens e condecorações. Foi no último Dia Mundial do Teatro que o Presidente da República tornou António Feio comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Mais do que um actor reconhecido, um companheiro dos palcos amado e um homem de família, António Feio vai ser recordado com aquele que nunca desistiu, que agradeceu a vida que teve e que não deixou nada por dizer.
António Feio nunca desistiu de lutar e tentou tudo. Foi a Barcelona fazer uma ressonância magnética, que mostrou que não podia ser operado, como acontece na esmagadora maioria destes casos de neoplasias.
O actor arriscou então um tratamento revolucionário em Londreschamado Cyberknife, um sistema de radiocirurgia robótica inteligente. A experiência não resultou e Feio rumou a Madrid, onde se mostrou de novo optimista. «Está tudo controlado!», disse na altura. Sempre positivo, o que é fundamental numa doença com o cancro, António Feio explicou que se ia sujeitar a uma laparoscopia. Depois da alta, o encenador regressou, com um sorriso nos lábios a casa.
Já em Portugal, António Feio tentou a medicina quântica, regressando depois aos tratamentos de quimioterapia.
António Feio tentou tudo. Todos os tratamentos, todas as experiências. Mesmo que não tenha conseguido resistir ao vício do tabaco, umas das causas conhecidas apontadas para este cancro silencioso.
Durante o ano e meio em que lutou contra o cancro no pâncreas, António Feio não desanimou e não deixou de trabalhar. Os aplausos, esses, continuaram, a par das homenagens e condecorações. Foi no último Dia Mundial do Teatro que o Presidente da República tornou António Feio comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Mais do que um actor reconhecido, um companheiro dos palcos amado e um homem de família, António Feio vai ser recordado com aquele que nunca desistiu, que agradeceu a vida que teve e que não deixou nada por dizer.