As portas da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, no Laranjeiro, estão abertas. Às 11.30 realiza-se a missa e o funeral é às 14.00.
Centenas de admiradores e amigos já passaram pela Igreja para se despedirem de Angélico. De acordo com a TVI, os pais do cantor/actor estão acompanhados de um tio dentro da capela mortuária com cerca de 20 familiares. Rita Pereira, ex-namorada de Angélico, está a chegar ao local.
Os fãs de Angélico podem entrar na capela mortuária, mas passam a cerca de dois metros do caixão onde se encontra o corpo de Angélico - está vestido de branco e com um chapéu. Quase todos assinam à saída o livro de condolências.
Às 11h30 será realizada uma missa reservada unicamente à família. Segue-se depois o cortejo fúnebre para o cemitério do Feijó, às 14.00, onde o corpo de Angélico será cremado.
Angélico Vieira está em morte cerebral no Hospital de Santo António, onde esteve internado três dias após um violento acidente no sábado. Segundo apurou a TVI, o corpo já não regista qualquer actividade cerebral, situação que é irreversível.
Contactada pela tvi24.pt, fonte hospitalar afirmou apenas que «o óbito não foi declarado».
O antigo vocalista dos D'ZRT, de 28 anos, sofreu um traumatismo crânio-encefálico muito grave na sequência de um acidente de viação, no passado sábado. Ainda nesse dia foi submetido a uma intervenção cirúrgica durante cinco horas, e depois ligado a um sistema de suporte de vida.
Ao saber-se que o seu estado de saúde tinha piorado, no Hospital de Santo António houve choro e alguns gritos, segundo descreve o repórter da TVI no local.
Fonte TVI
NUM DOS ÚLTIMOS TRABALHOS EM TELEVISÃO, «ESPÍRITO INDOMÁVEL»
A demora do comunicado da morte oficial do cantor e actor Angélico Vieira, deveu-se ao facto de os médicos terem falado com os familiares do cantor. Recorde-se que a actual lei obriga desde que não haja documento oficial da vítima a afirmar o contrário a doação de órgãos. Todavia, a equipa de S. António reuniu-se com os familiares mais próximos, que deram a devida autorização.
Assim a morte de Angélico Vieira, irreversível, poderá vir a ajudar a salvar outras vidas, nomeadamente através do transplante de fígado, rins, entre outros órgãos vitais.
O ventilador de Angélico foi desligado, este domingo, durante breves instantes e o músico conseguiu respirar sozinho. A informação foi avançada ao TVI24.pt por uma fonte próxima do cantor, que se encontra no Hospital de Santo António, no Porto, junto da família.
Os relatórios médicos apresentados aos familiares do cantor e actor Angélico Vieira, de 28 anos, também não referem que este esteja em morte cerebral, conforme avançou o jornal «Correio da Manhã» esta segunda-feira. «Só podem ser rumores», avança a mesma fonte, que se encontra no hospital, junto da família, desde o fim-de-semana.
Entretanto, a agência de Angélico Vieira apela aos fãs e amigos para que se reúnam esta noite à porta do Hospital de Santo António, no Porto, TVI24.pt que para uma «corrente de luz» de apoio ao cantor e actor. A concentração está marcada para as 21:00, junto à porta das consultas da unidade hospitalar. «Levem uma vela para podermos fazer uma corrente de luz, dar-lhe energia positiva e mostrar à família que há muita que gosta dele», disse ao tvi24.pt fonte da agência Layjan.
Apesar de se encontrar com o prognóstico «muito reservado», segundo informações clínicas prestadas esta manhã aos jornalistas, já passaram as primeiras 48 horas sobre o acidente ocorrido sábado, às 3h15 da madrugada, ao quilómetro 258 da auto-estrada A1, no sentido Porto-Lisboa, junto à saída para Estarreja. Este é o período mais crítico para qualquer doente em estado grave. No caso de Angélico, o risco de morte não está colocado de parte.
«Há algumas reacções, pequenas, que ele vai tendo. Ontem desligaram-lhe o ventilador durante alguns momentos e ele respirou sozinho. Depois voltaram a ligá-lo ao ventilador para não ficar cansado. São pequenos sinais que ele vai dando», explicou a mesma fonte.
O antigo vocalista dos D'ZRT sofreu um traumatismo crânio-encefálico muito grave, tendo sido submetido a uma intervenção cirúrgica durante cinco horas, e encontra-se ligado a um sistema de suporte de vida.
Do acidente houve a registar um morto, dois feridos graves e um ferido ligeiro.
O cantor e actor Angélico Vieira (Sandro Milton Vieira Angélico- 28 anos) teve este sábado de madrugada um acidente na A1, avança a edição online do «Correio da Manhã». A notícia foi confirmada por fonte próxima do cantor. Angélico está internado no Hospital Santo António, no Porto, assim como outro passageiro que seguia no veículo acidentado. O jornal avança ainda que um dos passageiros morreu: foi cuspido do banco traseiro e atropelado por um automóvel que vinha atrás; e um quarto elemento sofreu ferimentos ligeiros. Ao que se conseguiu apurar junto de fonte hospitalar, o actor foi submetido a uma operação cirúrgica de urgência. Segundo o «CM», o cantor dos D`Zrt despistou-se ao quilómetro 254, perto da saída para Estarreja no sentido Porto-Lisboa. Angélico ia participar este sábado à tarde, por volta das 17h, no programa da TVI Morangomania, altura em que iria apresentar o seu novo single, na Praia de Santo Amaro de Oeiras, cujo emissão contaria com a apresentação de Rita Pereira (ex-namorada de Angélico) e Cifrão, colega dos D´Zrt. Rita Pereira encontra-se com a mãe de Angélico, no hospital de Santo António, no Porto.
Segundo as autoridades, Angélico Vieira tinha hemorragias resultantes de lesões graves no tórax e nos pulmões e a pressão arterial a baixar, com prognóstico muito reservado, quando foi levado numa ambulância para o Hospital de Santo António.
O único ferido ligeiro, Hugo Mendonça Pinto, disse que saltou uma roda do automóvel em andamento e que o cantor e actor de 28 anos só teve tempo para gritar "segurem-se!" antes de a viatura guinar, embater no talude e dar algumas cambalhotas.
Além do único morto confirmado, Hélio Filipe, foi também cuspida do automóvel Armanda Monteiro Leite. igualmente levada para o Hospital de Santo António.
Angélico Vieira vinha do Porto para Lisboa, onde iria apresentar este sábado o seu novo disco.
Fonte: CM
"Estive com ele a jantar na Póvoa de Varzim até cerca das 22 horas", afirmou o homem pedindo o anonimato. "Sou eu que lhe vendo os carros e como não tinha como se deslocar decidi emprestar-lhe o carro", justificou. Ainda de acordo com a mesma fonte, Angélico teria estado dois dias "em repouso", na Póvoa do Varzim.
A PJ admite que a explosão ocorrida há uma semana no apartamento de Sónia Brazão foi causada pela própria actriz, que terá tentado suicidar-se. Ao que o SOL apurou, esta não é, de resto, a primeira vez que a actriz tentou pôr fim à vida.
Imagens do estado em que ficou o apartamento da actriz
Os amigos de Sónia Brazão recusam, porém, essa possibilidade: «Isso está fora de questão. Ela estava feliz, gostava muito de viver e tinha expectativas de trabalho para o Verão» – disse ao SOL Ricardo Azedo, seu assessor e amigo. «Só no dia em que ela estiver melhor é que vai poder esclarecer-nos sobre o que aconteceu», acrescentou.
A verdade é que, no dia 29 de Março deste ano, naquela que terá sido das últimas mensagens escritas na sua página de Facebook, Sónia Brazão deixou o seguinte desabafo: «Amigos, já não estou! um beijo grande a todos... Adeus!»
Pouco depois, há duas semanas, numa aparição durante a noite dos ‘Globos de Ouro’, emitidos na SIC, a actriz declarou à comunicação social: «Vou deixar a televisão. Estou farta de tudo o que envolve esta área. Estou cansada de estar em casa à espera que me chamem. Foram 15 anos deitados ao lixo».
Quatro bicos do fogão ligados
As peritagens realizadas até agora mostram que os quatro bicos do fogão estavam abertos, um cenário que os investigadores admitem ter sido fruto de um gesto intencional, com a actriz – a única pessoa que se encontrava no apartamento – a tentar, dessa forma, morrer intoxicada.
Durante cerca de três horas, o gás (de botija) acumulou-se no interior da casa até que a máquina de lavar foi ligada. E este foi o factor de ignição da violenta explosão que deixou a actriz, de 35 anos, em perigo de vida, com queimaduras de segundo e terceiro graus em 90% do corpo.
Resta apurar se a actriz, depois de se ter levantado e dirigido à cozinha, activou a máquina de lavar de forma voluntária ou se se tratou de um gesto acidental, que acabou por conduzir à explosão.
Se sobreviver, Sónia corre o risco de vir a ser acusada de um crime de explosão (previsto e punido com uma pena de prisão de três a dez anos) por ter posto em perigo a vida e bens patrimoniais de terceiros.
Naquela tarde, uma vizinha que se encontrava no 1.º andar do edifício também ficou ferida. Vários carros que se encontravam nas imediações ficaram destruídos, à semelhança de lojas e edifícios fronteiriços.
O Ministério Público já abriu um inquérito e os inspectores da PJ vão continuar a fazer as perícias no apartamento, no 4.º andar do n.º 73 da avenida da República, em Algés. A actriz continua internada no Hospital de São José, com «prognóstico muito reservado».
«O humor é a minha grande arma. Se pudesse matava o bicho a rir». Mas infelizmente o bicho foi mais forte com o riso, que se extinguiu hoje. António Feio falava assim em Outubro de 2009 em entrevista à RTP, durante a qual recordou que também a irmã perdeu a luta contra um cancro no pâncreas.
António Feio nunca desistiu de lutar e tentou tudo. Foi a Barcelona fazer uma ressonância magnética, que mostrou que não podia ser operado, como acontece na esmagadora maioria destes casos de neoplasias.
O actor arriscou então um tratamento revolucionário em Londreschamado Cyberknife, um sistema de radiocirurgia robótica inteligente. A experiência não resultou e Feio rumou a Madrid, onde se mostrou de novo optimista. «Está tudo controlado!», disse na altura. Sempre positivo, o que é fundamental numa doença com o cancro, António Feio explicou que se ia sujeitar a uma laparoscopia. Depois da alta, o encenador regressou, com um sorriso nos lábios a casa.
Já em Portugal, António Feio tentou a medicina quântica, regressando depois aos tratamentos de quimioterapia.
António Feio tentou tudo. Todos os tratamentos, todas as experiências. Mesmo que não tenha conseguido resistir ao vício do tabaco, umas das causas conhecidas apontadas para este cancro silencioso.
Durante o ano e meio em que lutou contra o cancro no pâncreas, António Feio não desanimou e não deixou de trabalhar. Os aplausos, esses, continuaram, a par das homenagens e condecorações. Foi no último Dia Mundial do Teatro que o Presidente da República tornou António Feio comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Mais do que um actor reconhecido, um companheiro dos palcos amado e um homem de família, António Feio vai ser recordado com aquele que nunca desistiu, que agradeceu a vida que teve e que não deixou nada por dizer.