A lei assim o exige. Valentim Loureiro não pode recandidatar-se à presidência da câmara de Gondomar, pelo que o controverso autarca pondera avançar para outra autarquia, ou então ficar pela mesma, mas contornando a lei.
«Que raio de lei é esta? Não posso recandidatar-me, mas os meus vereadores podem. Se quisesse continuar na política, podia candidatar-me a outra Câmara ou ir aqui em Gondomar como número dois de um número um qualquer que arranjasse. Se calhar, nem mudava de gabinete. Não estou a ver, mas há câmaras que vão vagar - Valongo, Vila do Conde, onde tenho empresas, Póvoa de Varzim, Viseu, de onde sou natural», disse, em entrevista ao «Jornal de Notícias».
Assegura que continua a ser do PSD e ataca Marques Mendes, o líder que o afastou: «Ele é um frustrado, não tem dimensão. O que fez antes de ir para a política? Agora, já arranjou um tacho numa empresa com gente lá do partido, mas antes que experiência tinha? (¿) Foi ele sozinho que vetou a minha candidatura. Tem necessidade de afirmação. Um pequenino atirar-se a alguém com projecção pública dá nas vistas. Queria impor-se assim, mas não teve tempo; mandaram-no de vela. Nunca me desfiliei do PSD; foi o PSD que me cortou o vínculo. Não fui expulso.»
A posição irreverente é assumida: «Quando no tempo de Cavaco Silva o PSD apoiou Freitas do Amaral para a Presidência, eu apoiei Mário Soares. Do apoio, resultaram dois anos de suspensão de militante, mas tive alguma importância na eleição. Era conhecido, o que penso que deu a Soares dezenas de milhares de votos, que fizeram com que fosse presidente.»
No que diz respeito ao processo «Apito Dourado», sublinha que não fez nada e a justiça disse isso mesmo. «Na instrução, já caíram vários crimes. Naturalmente que não faço tudo bem. Um dia, até posso ser condenado justamente», frisou, falando de outros casos:
«Quantas centenas de milhões de euros foram gastas no processo Apito Dourado? Será que foi o grande caso que se passou em Portugal? Foi com este e com o Freeport, em que embrulharam o primeiro-ministro; agora com o caso Face Oculta. Ao ver o que acontece aos outros - e pensando no que passei e ainda passo - fico com os cabelos em pé. Quem escutou o primeiro-ministro sem autorização do STJ não cumpriu a lei. Não lhe acontece nada? Quando se trata de juízes ou procuradores passa tudo em claro? Revolta-me o que se passou com o primeiro-ministro, atingido pessoal, política e familiarmente. Ficamos a olhar para o ar, como se nada fosse? Eu não fico!»
«Que raio de lei é esta? Não posso recandidatar-me, mas os meus vereadores podem. Se quisesse continuar na política, podia candidatar-me a outra Câmara ou ir aqui em Gondomar como número dois de um número um qualquer que arranjasse. Se calhar, nem mudava de gabinete. Não estou a ver, mas há câmaras que vão vagar - Valongo, Vila do Conde, onde tenho empresas, Póvoa de Varzim, Viseu, de onde sou natural», disse, em entrevista ao «Jornal de Notícias».
Assegura que continua a ser do PSD e ataca Marques Mendes, o líder que o afastou: «Ele é um frustrado, não tem dimensão. O que fez antes de ir para a política? Agora, já arranjou um tacho numa empresa com gente lá do partido, mas antes que experiência tinha? (¿) Foi ele sozinho que vetou a minha candidatura. Tem necessidade de afirmação. Um pequenino atirar-se a alguém com projecção pública dá nas vistas. Queria impor-se assim, mas não teve tempo; mandaram-no de vela. Nunca me desfiliei do PSD; foi o PSD que me cortou o vínculo. Não fui expulso.»
A posição irreverente é assumida: «Quando no tempo de Cavaco Silva o PSD apoiou Freitas do Amaral para a Presidência, eu apoiei Mário Soares. Do apoio, resultaram dois anos de suspensão de militante, mas tive alguma importância na eleição. Era conhecido, o que penso que deu a Soares dezenas de milhares de votos, que fizeram com que fosse presidente.»
No que diz respeito ao processo «Apito Dourado», sublinha que não fez nada e a justiça disse isso mesmo. «Na instrução, já caíram vários crimes. Naturalmente que não faço tudo bem. Um dia, até posso ser condenado justamente», frisou, falando de outros casos:
«Quantas centenas de milhões de euros foram gastas no processo Apito Dourado? Será que foi o grande caso que se passou em Portugal? Foi com este e com o Freeport, em que embrulharam o primeiro-ministro; agora com o caso Face Oculta. Ao ver o que acontece aos outros - e pensando no que passei e ainda passo - fico com os cabelos em pé. Quem escutou o primeiro-ministro sem autorização do STJ não cumpriu a lei. Não lhe acontece nada? Quando se trata de juízes ou procuradores passa tudo em claro? Revolta-me o que se passou com o primeiro-ministro, atingido pessoal, política e familiarmente. Ficamos a olhar para o ar, como se nada fosse? Eu não fico!»