Estávamos em 1995, em plena polémica sobre a barragem no rio Côa, que ameaçava um conjunto de pinturas rupestres encontradas no ano anterior. Foi difícil convencer governantes e população de que as imagens valiam mais do que a energia que poderia vir a ser produzida...
Na altura, a TVI entrevistou um dos «verdadeiros autores» das pinturas rupestres, que contou que foi o próprio, com mais cinco irmãos, se «entretiam» a fazer gravuras de «martelo e picareta». Lembra-se? (Reveja ao minuto 1.00 do vídeo)
Na altura, a TVI entrevistou um dos «verdadeiros autores» das pinturas rupestres, que contou que foi o próprio, com mais cinco irmãos, se «entretiam» a fazer gravuras de «martelo e picareta». Lembra-se? (Reveja ao minuto 1.00 do vídeo)
Fait-divers à parte, recorde-se que, com António Guterres a primeiro-ministro, a polémica chegou ao fim: a barragem foi ao fundo e as gravuras respiraram de alívio. Esta sexta-feira, foi inaugurado o Museu do Côa, que foi construído com o objectivo de divulgar e contextualizar os achados arqueológicos do vale do Côa descobertos em 1994 e que estiveram na origem da suspensão das obras de construção da barragem.