Thursday, July 22, 2010

Sindicatos exigem alargamento do prazo das candidaturas


A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) e Federação Nacional dos Professores (Fenprof) exigiram esta quarta-feira o alargamento do prazo de candidatura do concurso de docentes para necessidades transitórias, caso o Ministério da Educação não consiga resolver os problemas registados na aplicação electrónica da DGRHE.
Em comunicado, a FNE afirma ter recebido «centenas de denúncias» de professores a dar conta de «inúmeros problemas» na aplicação electrónica na página da Direcção Geral de Recursos Humanos da Educação (DGRHE), o que tem «impedido que os docentes manifestem as suas preferências».
«Para lá destes problemas, a aplicação electrónica também não tem vindo a aceitar os códigos para as escolas de Hotelaria e Turismo, o que tem causado ainda mais constrangimentos neste concurso», acrescenta a estrutura sindical.
Já a Fenprof acusa a tutela de não ter sido «competente» no suporte informático adoptado. A associação revelou ainda que o Governo parece «querer regressar aos piores tempos dos concursos».
Segundo a federação, «o sistema está em permanente colapso». «Há códigos que não se conseguem introduzir», «há códigos trocados» e «para efeitos de contratação não se conseguem introduzir códigos da mesma escola quando as candidaturas se destinam a fins diferentes», aponta. Ambas as estruturas sindicais afirmam ter contactado o DGRHE para dar conta da situação e exigir uma solução imediata dos problemas, não tendo conseguido resposta.
O prazo de entrega das candidaturas que exigem ver alongado, caso esta situação não se resolva, é do dia 20 a 24 de Julho.
Uma docente do grupo de recrutamento de Físico-Química, que pediu o anonimato, contou à agência noticiosa que assim que submeteu o seu formulário, os códigos das escolas «desapareceram», não tendo sido aceite a candidatura.
A mesma fonte contactou o Ministério da Educação mas não conseguiu obter qualquer resposta em tempo útil.