A ex-ministra da Educação, Maria Lurdes Rodrigues, veio esta quinta-feira ao TVI24 depois do lançamento do seu livro sobre os quatro anos de governação ao lado de José Sócrates. A ex-governante, uma das mais atacadas no anterior governo, assumiu que «não gostava» de ter continuado no cargo e considera que a politica educativa não pode ser só a luta dos professores.
Veja aqui a entrevista na íntegra
Maria de Lurdes Rodrigues considerou que prestar contas é uma «coisa natural», explicando que «sempre soube que escreveria um livro» sobre este tema. Depois de quatro anos de governação, a ex-ministra assume que «não gostava» de ter continuado.
«Não gostava [de ter continuado], mas não quero com isto que os portugueses interpretem que tive uma má experiencia e que é por que não gosto do meu país. Pelo contrário, como professora na minha instituição de ensino posso continuar a dar um contributo importante para o desenvolvimento do país», disse.
A ex-ministra apesar de dizer que «não gosta de se queixar», assume que o exercício de cargos políticos «exige muito de nós». Sobre os insultos de que foi alvo explica que «confunde-se muito a cara das pessoas com o lugar que ocupam». Lurdes Rodrigues salienta que houve muitos momentos negativos, mas também muitos momentos positivos.
Sobre a luta com os professores dominou grande parte do seu mandato, Lurdes Rodrigues defendeu que os sindicatos não são «adversário, são membros do sistema educativo».
«Temos de fazer o esforço de não reduzir a política educativa à condição dos professores ou à questão dos professores. A política educativa é muito mais do que essa questão», disse.
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Maria de Lurdes Rodrigues considerou que prestar contas é uma «coisa natural», explicando que «sempre soube que escreveria um livro» sobre este tema. Depois de quatro anos de governação, a ex-ministra assume que «não gostava» de ter continuado.
«Não gostava [de ter continuado], mas não quero com isto que os portugueses interpretem que tive uma má experiencia e que é por que não gosto do meu país. Pelo contrário, como professora na minha instituição de ensino posso continuar a dar um contributo importante para o desenvolvimento do país», disse.
A ex-ministra apesar de dizer que «não gosta de se queixar», assume que o exercício de cargos políticos «exige muito de nós». Sobre os insultos de que foi alvo explica que «confunde-se muito a cara das pessoas com o lugar que ocupam». Lurdes Rodrigues salienta que houve muitos momentos negativos, mas também muitos momentos positivos.
Sobre a luta com os professores dominou grande parte do seu mandato, Lurdes Rodrigues defendeu que os sindicatos não são «adversário, são membros do sistema educativo».
«Temos de fazer o esforço de não reduzir a política educativa à condição dos professores ou à questão dos professores. A política educativa é muito mais do que essa questão», disse.