Sei apenas, amor, que o tempo pára imóvel e o espaço abre
em lume a tua presença, quando – só – amor, espero esse lume,
nada mais.
Mas, é com um cuidado atento que desço uma máscara, amor,
indiferente, enquanto a vida cresce subitamente mais plena e
indiferente, enquanto a vida cresce subitamente mais plena e
alimenta a sede de apenas diante de ti ser, também, esse lume.
E não é raro – obrigada –, amor, ter de desviar os olhos ou
inclinar o corpo para longe.
Como queima esse lume?! E como irrompe graciosa a vida
nesse lume interiormente, dentro, cada vez mais fundo
removendo a escuridão e o terror, amor.
E tu? amor – bem sabes que não espero nada, nada mais, e que
nada tenho senão o lume.
F-se! #ILoveSocrates much more :)