O British Museum dedica uma exposição temporária a um país que, desde a invasão soviética em 1980 até aos nossos dias, é lamentavelmente conotado apenas com o terrorismo e conflitos bélicos: o Afeganistão. Sob o título Afghanistan – Crossroads of the ancient world, são exibidas peças únicas do Museu Nacional afegão de Cabul que milagrosamente sobreviveram às mais diversas agressões das últimas três décadas.
Quem visitar este espólio, descobrirá uma riqueza de obras única: o território, hoje pertença afegã, beneficiou de uma posição geográfica estratégica ao longo da Antiguidade, de um comércio intenso na rota (estrada) de seda, bem como da presença de múltiplas culturas. Assim, confluíram vários estilos artísticos nesta encruzilhada, com vestígios que, entre eles, remontam à idade do bronze, às antiguidades grega e romana e à vivência nómada do século I. Deste último período data um dos highlights desta exposição, uma coroa dobrável, encontrada no túmulo de uma mulher nómada na localidade de Tillya Tebe, a norte da capital afegã. (ver imagem). Destacam-se ainda 20 fragmentos de marfim, também do século I, descobertos por arqueólogos franceses na cidade de Begram entre 1937 e 1939, adquiridos recentemente por um anónimo afegão, residente em Londres, que pretende devolvê-los a Cabul.
Quem visitar este espólio, descobrirá uma riqueza de obras única: o território, hoje pertença afegã, beneficiou de uma posição geográfica estratégica ao longo da Antiguidade, de um comércio intenso na rota (estrada) de seda, bem como da presença de múltiplas culturas. Assim, confluíram vários estilos artísticos nesta encruzilhada, com vestígios que, entre eles, remontam à idade do bronze, às antiguidades grega e romana e à vivência nómada do século I. Deste último período data um dos highlights desta exposição, uma coroa dobrável, encontrada no túmulo de uma mulher nómada na localidade de Tillya Tebe, a norte da capital afegã. (ver imagem). Destacam-se ainda 20 fragmentos de marfim, também do século I, descobertos por arqueólogos franceses na cidade de Begram entre 1937 e 1939, adquiridos recentemente por um anónimo afegão, residente em Londres, que pretende devolvê-los a Cabul.
Juntamente com mais 200 peças em ouro, vidro e pedra, este tesouro poderá ser visitado até 17 de Julho.