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Monday, June 6, 2011

F-Se! A Derrota de Sócrates. Numa Noite Em Que A Direita Vence, A Glória Y a Honra Vão Inteiras Para José Sócrates.




O Sócrates de Platão bebeu a Cicuta. O Sócrates de Portugal deu a beber a Cicuta. A Dignidade de um Homem tem o poder da cicuta, ontem Sócrates serviu-a generosamente.
Sócrates É HISTÓRIA, como será Histórica a Cegueira, a Ingratidão, o Logro que o acicataram, com uma ligeireza diária Y impune, Y com ele, o Povo Português ; Y pior, consagrada em Sufrágio pelo consentimento do Povo Português que se arrisca a Pagar um preço bem elevado, dando o seu Voto de Confiança a uma Máquina de Ardis, agora pronta para a estocada final em direcção à Derrocada.  Hoje a pedra de toque foi inaugurada por Paula Teixeira da Cruz, afinal a Crise - a que vivemos em Portugal, está enquadrada Y é fruto da Pior Crise vivida nos últimos 100 anos. As Legendas a Sócrates sempre o foram: O Sócrates Mentiu!! O Sócrates é Mentiroso! Y o Coro: Mentiroso, Mentiroso, Mentiroso. Sócrates é HISTÓRIA, um Homem Leal ao seu País, um Autêntico Homem Digno, isso não podem desmentir, intrujar, macaquear; deviam, se puderem, tentar igualar ... mas quem está habituado ao jogo sujo: a Autenticidade Y Dignidade são dois monstros com os quais terão muitas Lutas; Y nós já sabemos a capacidade que têm em olhá-los de frente. 


F-Se! #ILoveSocrates - Sim. Também eu me distraí Y descobri este Homem Digno tarde demais. Mas A Sua Grandiosidade Foi tão Extrema no dia 23 de Março de 2011 que me foi impossível não ver a sua Dimensão incomparável, neste mundo pequeno, pequenino, de [gente] política baixa, muito baixa.  

Sunday, June 5, 2011

F-Se! Epilogo - Cartas a Sócrates




Vejo a tua noite como uma pele, amor,
cobre-me a pupila e aguardo essa dor
que supões ser só tua, triste.
Particularmente,
evidencio um esgar de tristeza que não conheces,
essa que suponho ser só a tua única pele nessa noite;
e em delicada ambiguidade adormeço, quase como tu, enfeitiçando;
e eu, como tu,
também esqueço

essa pele escura, amor,
que cobriu o brilho na pupila;
e como se ao teu lado estivesse, guardo um profundo silêncio,
esse que te ofereço em segredo, como uma prece – religiosa – divina ; e 
envolvo-me solitária pele,
a que nos conhece.




F-Se! #ILoveSocrates  ... O Amor? ... "é ter com quem nos mata lealdade".

PS.:  Obrigada Sócrates!  [Texto no Aventar.] 



Friday, June 3, 2011

F-Se! Cartas a Sócrates - [30]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)


Brandos e mansos os hálitos misturando-se como um perfume 
lânguido ou envenenado, eriçando o revelar dos segredos, no 
liame, no amor de realidades distintas, afundando-se na 
corrosão desesperada da festividade: a vida.




F-Se! #ILoveSocrates ... "fiquei sem chão" :)

Thursday, June 2, 2011

F-Se! Cartas a Sócrates - [29]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Porque não sobrevives, amor, ao meu lado, restaurando a 
imagem que consentes de mim, sem que eu fique fábula ou 
irreconhecível.

Amor, porque sobrevives, imerso, pendente na corrosiva 
penumbra em que persistes, cantando tudo, deturpando a 
imagem, as imagens, amor, falando outra língua. Como se a 
natureza humana ficasse tão distante, fosse tão estranha.

Meu amor de tudo o que não posso, estreito ribeiro me deixas – 
pleno fio de liberdade e convulsão de dias – sustendo-me amor, 
amor o desejo de mais ser-te impossibilidade.




F-Se! #ILoveSocrates ... "Tu és tu. Tu és a tua glória ..."

Wednesday, June 1, 2011

F-Se! Cartas a Sócrates - [28]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Exausta da minha solidão, amor, vou olhando para os espelhos, 
e furtivo (amor) é o bater de asas das borboletas, quando 
morcego te aproximas para um jantar, por entre licores e a 
pobre música do acaso.

Uivando, amor, estão os lobos na alcateia, à margem de um 
lago negro, vendo os seus lacustres rostos deformando-se na 
imensidão de um amor, que – só – no reflexo vê a afabilidade 
da face, dissimulando (amor) à beiras das lágrimas.

Revê a fome de teu corpo, amor, entregando-se cintel, e no 
fôlego: o desejo de ti, livre respirar.




F-Se! #IloveSocrates ... "Into the End of Love" :)

Tuesday, May 31, 2011

F-Se! Cartas a Sócrates - [27]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



No tempo das buganvílias, amor, as noites segredam os seus 
desejos em estivais sorrisos de pálpebras, e os corpos 
aproximam-se nos precipícios como se tivessem asas que os 
resgatassem na queda.

Mas nos promontórios não há festa em que não se sangre, em 
que não se desconheça um vazio independente esperando-nos enlace.

Nas noites quentes da floração das buganvílias, amor, as 
minhas asas abeiraram-se do festim e eu sangrei durante muito 
tempo (amor).




F-Se! #LoveSocrates #ILoveocrates #ILoveSocrates ! :)


Monday, May 30, 2011

F-Se! Cartas a Sócrates - [26]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Rendo-me, amor, à ausência, fustigando tudo o que em mim 
me enraíza a ti – obrigada – sem que milagre algum nesta terra 
derrote o desígnio.

Por vezes, amor, sei que não existo dentro das tuas pálpebras 
como libertinagem que apaixona e – só – empreendo no lapso: 
uma morada de maçãs verdes como a minha habilidade ou de 
romãs vermelhas à mercê das tuas mãos de música, tocando na 
corda exacta (amor) o som que sibila o mistério. 




F-Se! #ILoveSocrates ... No Stop  :)



Sunday, May 29, 2011

F-Se! Cartas a Sócrates - [25]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Não sei de que se faz a indiferença, amor, como podes trazer-
-me dentro sem que não te ilumines, sem que não te censures 
perversamente, sem que não saibas quando te olho: vou 
morrendo como uma pedra insensível ao teu bem.

Sei, sei, amor, que devolvo em tinta bruta os meus olhos 
fulminados, enquanto me trespassas sem murmúrio. 

E ser-te na multidão o golpe do tempo, a tatuada noite de 
pegadas – vazios de ti, em mim, contrafeitos raro sol.






F-Se! #ILoveSocrates  ... Y Porque No? :) 



Thursday, May 26, 2011

F-Se! Cartas a Sócrates - [24]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Malograr, amor, é tão excêntrico, neste ser-te. Porque não te 
descuidas? Eu que dos meus olhos exclui o mundo para que 
possas reflectir a minha sombra segurando-me os ombros, 
também me perdi sem contenda na ruptura.

Só e ignorante é o poder, amor, de não saberes ler a rendição 
irreprimível ou eu desconhecendo a tua solitude, o artefacto 
(amor) raro e fechado sobre ti.



F-Se! #ILoveSocrates ... <3



Wednesday, May 25, 2011

F-Se! Cartas a Sócrates - [23]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Ato ao meu desejo o teu corpo, amor. Ato amor ao desejo, ao 
meu corpo. Acto (amor) és tu. Ato-me a ti, de desejo 
comovida.

E tu?  Como me desprendes de ti?  Talvez incêndio ou morte
de ti, de mim, ali esquivos. 




F-Se! #ILoveSocrates ... BuÉ!! :)


Tuesday, May 24, 2011

F-Se! Cartas a Sócrates - [22]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Raro, amor, é não saber no corpo a verdade explodindo, rasurar 
nos olhos o desejo de não ficar – assim – renunciada – 
anunciada morte.

Enquanto espero, amor, o teu abrigo alojando-se fresta: vou 
eclodindo em ti e perdendo-te na erosão visível.

Como se não valesse a pena a duração vou viver – sem 
esquecer – amor: de todo este lixo me fazes o desperdício. E o 
que resgatarás na vertigem (amor ) desta terra?

O meu nome, perdidamente, efémero resto de ti.


F-Se! #ILoveSocrates ... 



Monday, May 23, 2011

F-Se! Cartas a Sócrates - [21]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Sinistra, amor, é a veloz fuga em que te desamparas riso ou 
choro – comoventes – origens do meu: escuta-me, escuta-me 
amor.

Não resistir e não poder absolutamente atingir-te no tormento, 
na volúpia; e tu submerso, enquanto na superfície a pele 
absorve toda a entrega de uma realidade derradeira: construída 
no envolvimento da água (amor) cativando-se.

E no céu os pássaros, abandonando-se à primavera, são como o meu 
corpo: rindo, rindo do horror deste inverno, amor.

Ali, a morte será como bailarina treinando a sua sombra ante 
um espelho opaco.




F-Se! #ILoveSocrates ... fool love :) 

Sunday, May 22, 2011

F-Se! Cartas a Sócrates - [20]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Nem eu , amor, suspeitei que a fuga nos franquearia o poder de 
nos exilarmos em sossego, excedendo-nos força e atrito que 
impede a emoção de não consumar o simples. Como é saber 
fugir ignorando?

E quanto do mundo, da noite, da solidão, será como sabão 
misturando-se nas águas. E quanto de mim, em ti, será o sabão 
da solidão na noite do mundo?

E haverá uma água interdita (amor)? – agregando, cruel, a 
espuma subtraindo-nos – sós – puros ou sem pudor.


F-Se! #ILoveSocrates ...  into the end... :)



Saturday, May 21, 2011

F-Se! Cartas a Sócrates - [19]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



No meu ciúme, amor, há uma fatalidade embutida, uma adaga 
assolando a alienação do meu bem na bifurcação ou apenas um 
berço em que adormeço colhendo frutos. Nele sei encontrar a 
infâmia ou a tua mão acenando, enquanto vergo a árvore mais 
próxima no sacrifício.

No meu ciúme há um prazer (amor) alheio que me empurra 
para um viaduto, onde desfaço a escuridão golfando os ardis, 
em sumptuosas mariposas ou em intrépidos flancos.

No teu ciúme, imune, também me encontro lápide ou relógio 
de um tempo adormecido para meu gáudio, sem piedade e sem 
remorso digladiando o teu encanto. 




F-Se! #ILoveSocrates  "And you'LL think love is to pray" ... :)



Friday, May 20, 2011

Cartas a Sócrates - [18]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Reconciliar, amor, o corpo com o derramamento do mundo é 
aprender a morrer, superar o ciúme e a posse da pobreza.

Quantos dias são necessários viver no jugo (amor) sem fixar 
nenhuma planície ou o teu nome? Enquanto caio é ódio que 
atraio – de mim glorioso – amálgama em núpcias de 
embriaguez e de distanciamento. 


F-Se! #ILoveSocrates ...  love, love, love ... :)



Thursday, May 19, 2011

Cartas a Sócrates - [17]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Para sempre, amor, é uma oração alheia ao humano 
perecimento. Mas há quem nos seus lábios a tenha escrito, 
quando beija, a meio de uma enfermidade (amor) que vai 
acariciando como se esta lhe fosse estranha.

Para sempre, amor, é uma oferenda que apazigua, quando o 
ouvido se distrai, na mais reservada das torturas.

Para sempre, no laço da carne, haverá algo (amor) de ti 
desejando o avaro sabor destes dias? 



F-Se! #ILoveSocrates ;)*

Wednesday, May 18, 2011

Cartas a Sócrates - [16]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)




Quando profundamente me emocionei, amor, diante de mim, 
sabiamente, assisti à imagem devorando-me, enquanto 
celebravas, sublime, outra música estrangeira ou desconhecida, 
sem pessoal curiosidade.

Por entre muitas vozes, desconexa – (amor)– de mim vai ficar a 
perturbação galopando sem perfil – o certo – amor.

E apenas ser-te me sei – ter-te não basta amor – no corpo 
de sede vejo, em esplêndido suor, o quanto esta terra nos enche 
sós – como os rios se arrojam para o mar.


F-Se! #ILoveSocrates Ecoutez, repetez :)



Tuesday, May 17, 2011

Cartas a Sócrates - [15]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Deslumbrada, amor, fico mistério que não desvendas renúncia 
ou sacrifício. E na minha festa muitos serão os convidados, 
porque abrir os olhos, amor, é tão bárbaro como fechá-los; são 
as duas formas acidentadas de cair incautamente.

Mas – só – tu, amor, sem o silêncio aplacando o logro, a 
derrubar o acontecer, te surpreenderás, já suspenso (amor) e 
sem regozijo.




F-Se! #ILoveSocrates I feel good :)



Monday, May 16, 2011

Cartas a Sócrates - [14]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Quebrada, amor, vou forjando uma nova forma de pesar o 
desperdício, sabendo que não compreendes esta feição absurda 
de seres possível face que adormece domicílio (amor), sem 
culpa ou desespero por entre a minha mesa insaciável.

Sem desagravo vou mentir, amor: durmo tranquilamente e já
não necessito de te alojar; enquanto um perigoso fastio de tudo 
se vai apossando.

E tu? Como é fácil não sentir – se interdito (amor) te 
impuseste. Único possível.



F-Se! #ILoveSocrates  :"I can't take my eyes off" him  ... :) 



Sunday, May 15, 2011

Cartas a Sócrates - [13]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Vencida, amor, no soturno tempo desmedido à espera da pausa
– de ti – sem indício abrindo feridas raras. Abarcar, amor, cada 
noite podendo ser tão diferente, mas por dentro há uma âncora 
que persiste alagando-me sem poder ousar a diferença. 
Abandonar, amor, abandonar tudo subitamente sem remorso, 
sem dor para lembrar que existi tão perto (amor). Lançar, amor, 
outra vontade de percorrer esta distância contorcida, como se 
pudesse, como se o quisesse.


F-Se! #ILoveSocrates *** :)