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ITINERÁRIOS - 8 e 9 Uma conversa com Gianfranco Azzali e Giuseppe Morandi Sábado, 11 de Junho, 16h8ª Sessão de uma série que se realiza de dois em dois meses: uma pessoa com um itinerário pouco vulgar conta a sua história. Neste caso, duas, vindas de Itália – ambas fundadoras da Lega di Cultura di Piadena, associação cultural com mais de 40 anos e sede numa pequena localidade do norte de Itália. A Lega organiza anualmente uma festa onde o Coro da Achada participou nestas duas últimas edições. A festa de 2011 teve como tema ‹‹Para que serve o canto popular››, tema discutido pelo o Coro e outras pessoas em três sessões na Casa da Achada - Centro Mário Dionísio. Do trabalho no campo, nas fábricas e na secretaria da autarquia ao trabalho cultural e político: a fotografia, o cinema, a música, a recolha oral, as edições, os comunicados. A participação no movimento de 68 em Itália. Como nasceu a Lega di Cultura di Piadena. Como cresceu a sua festa anual. Por que razões se preocupam (ainda) com o canto popular. Além da conversa acontece a projecção de documentários de Giuseppe Morandi, uma pequena exposição da sua fotografia e canções pelo Coro da Achada. | |
MÁRIO DIONÍSIO, UM ESCRITOR Autobiografia por Rui Canário Sexta-feira, 3 de Junho, 18h 13.ª sessão de uma série com periodicidade mensal sobre livros e textos de Mário Dionísio. Rui Canário vem falar de Autobiografia (1987) de Mário Dionísio. ‹‹Contar a minha vida. Sempre que me falam nisso, imagino-me sentado num banco de cozinha, com um grosso camisolão, ombros caídos, a olhar por uma janela alta e estreita o que ela deixa ver da floresta. Alguém deixou um machado na pequena clareira em frente da janela. Andarão a rachar lenha. Grandes aves esvoaçam lá por fora, não muito alto decerto. E, além disto, silêncio. O profundo silêncio do que não volta mais. Mas que floresta? Nunca vivi em nenhuma floresta. Nem sequer perto de. Talvez uma lógica interna — penso então — comande os próprios desmandos do nosso pensamento. E esse indivíduo mais ou menos ruço, no meio da cozinha lajeada, olhando o que não existe, queira dizer apenas que tudo foi bastante diferente do que eu teria desejado. Ou será a suspeita (uma quase certeza) de que contar a nossa vida é impossível. Por isso, à ideia de lembrar o que vivi e como, correrei a meter-me na pele de um qualquer em que mal me reconheço. É o que se chama atropelamento e fuga.›› | |
CICLO DE CINEMA Revoltas e Revoluções Segundas-feiras, 21h30 No mês passado visitámos o 25 de Abril de 1974 e o PREC com Cenas da luta de classes de Robert Kramer e Gestos e fragmentos de Seixas Santos, o Maio de 68 visto fora das grandes cidades em Os malucos de Maio de Louis Malle, a Comuna de Paris em A nova Babilónia de Kozintsev e Trauberg e a Revolta na Bounty de Frank Lloyd sobre o motim no navio Bounty. Em Junho - último mês deste ciclo - chegaremos às revoltas camponesas em França entre 1702 e 1705, aos prisioneiros políticos no final do século XIX em Itália, à Inconfinência Mineira no Brasil e terminaremos com a luta no México contra a intervenção francesa em 1862. Com este ciclo tentamos aqui aumentar a ‹‹nossa›› História, diversificando continentes, países, épocas, classes sociais, derrotas e vitórias, autores, formas e locais de produção. Também por isso todos os filmes são legendados, apresentados e debatidos. Segunda-feira, 6 de Junho, 21h30 Os Camisardos de René Allio (1972, 100 min.) apresentação por Eduarda Dionísio Segunda-feira, 13 de Junho, 21h30 S. Miguel tinha um galo dos Irmãos Taviani (1972, 90 min.) apresentação por Gabriel Bonito Segunda-feira, 20 de Junho, 21h30 Os Inconfidentes de Joaquim Pedro Andrade (1972, 100 min.) Segunda-feira, 27 de Junho, 21h30 Juarez de William Dieterle (1939, 125 min.) apresentação por João Pedro Bénard | |
AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO - 3 Maria Keil - conversas e imagens Sábado, 18 de Junho, 16h Depois de duas sessões sobre outros dois amigos de Mário Dionísio, Manuela Porto e Fernando Lopes-Graça, nesta sessão falaremos de Maria Keil com Pitum Keil do Amaral e com quem mais a conhece. De Silves para Lisboa, sozinha, aos 15 anos, para estudar Belas-Artes. A Exposição Universal de Paris de 1937. Pintar e desenhar na ditadura: a Exposição do Mundo Português, as Exposições Gerais de Artes Plásticas. A II EGAP. Ilustrar, decorar. As paredes, os livros, os jornais. O azulejo e o papel. Trabalhar com arquitectos, trabalhar com escritores. As crianças. E o resto. Projecção de um vídeo. Pequena exposição-relâmpago: roupa a secar no Bairro Alto. | |
LIVROS DAS NOSSAS VIDAS Escorpião e Félix de Karl Marx por Mário Tomé Quinta-feira, 16 de Junho, 18h Nesta 12ª sessão de ‹‹Livros das nossas vidas›› continuamos, após uma conversa em Maio sobre o Manifesto do Partido Comunista, com um autor que Mário Dionísio referiu como um dos seus autores: Karl Marx. Mário Tomé vem falar do conto Escorpião e Félix de Karl Marx. | |
OFICINA DE BARRO Domingos, 12, 19 e 26 de Junho, das 15h30 às 17h30 Oficina de barro com Zé d'Almeida. Para todos a partir dos 6 anos. A oficina já se encontra lotada, no entanto é possível ainda aceitar inscrições caso existam desistências. Inscrições: casadaachada@centromariodionisio.org ou 218877090. | |
MARGARIDA GUIA LÊ POEMAS PELAS RUAS Sábado, 25 de Junho, 16h partindo do Largo da Achada Margarida Guia, actriz luso-francesa, lê poemas de Mário Dionísio e de outros autores pelas ruas do Bairro: S. Cristóvão, Socorro, Castelo, Sé, Madalena… | |
CICLO A PALETA E O MUNDO - II Leitura da 1ª parte da obra, ‹‹Expressão e compreensão›› Segundas-feiras, 18h30 Após a leitura dos dois primeiros capítulos de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, continuamos no mês de Junho com a leitura, com projecção de imagens das obras citadas, do capítulo ‹‹Os caprichos têm data›› por Pedro Rodrigues. Ainda neste mês lê-se o capítulo ‹‹Um Mundo dentro do Mundo››. | |
SABIA QUE?... | |
… nas horas de abertura, é possível: - ver a exposição ‹‹Mário Dionísio - Vida e Obra››, que apresenta várias obras de Mário Dionísio e de outros artistas seus amigos, e é constituída por 13 painéis biográficos, por vários documentos, fotografias, imagens e outros objectos. Também é possível marcar visitas guiadas para grupos de pessoas e associações. - ler na Biblioteca da Achada que tem secções de Literatura, Arte, Cinema, Teatro, História, Ciência, Literatura Infanto-Juvenil, etc… ... informamos que: - o ciclo de cinema para os meses de Julho, Agosto e Setembro será ao ar livre, na Rua da Achada. - em Julho, no dia 16, voltamos a realizar a Feira da Achada para angariação de fundos da Casa da Achada - Centro Mário Dionísio. | |
As novidades do Centro Mário Dionísio | |
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