Showing posts with label Sócrates. Show all posts
Showing posts with label Sócrates. Show all posts

Thursday, June 9, 2011

DILMA OFERECE EMPREGO A SÓCRATES. SERÁ NO ÂMBITO DO ACORDO ORTOGRÁFICO?


José Sócrates poderá assumir, em breve, a função de representante de várias empresas brasileiras de topo para Portugal e toda a União Europeia – apurou o SOL junto de fontes próximas do Governo brasileiro.

A proposta e o convite foram intermediados pelo ex-Presidente Lula e pela actual Presidente Dilma Rousseff, ambos com estreitas ligações pessoais e políticas a Sócrates. E, na sua visita a Lisboa no final de Março, por ocasião do doutoramento honoris causa de Lula da Silva pela Universidade de Coimbra, Dilma terá reafirmado a Sócrates – já então primeiro-ministro demissionário – o seu empenho para que aceitasse o cargo.

Entre o grupo de empresas de primeiro plano que endereçaram a José Sócrates o convite para ser o seu representante de negócios na UE contam-se a gigante petrolífera Petrobrás e a cimenteira Camargo Correia. O estreito conhecimento que Sócrates adquiriu, nos últimos seis anos e meio, junto de chefes de Governo e de Estado dos outros 26 países da União Europeia, e o seu bom relacionamento com o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e as instâncias comunitárias em Bruxelas terão sido os principais argumentos para o convite dirigido por este grupo de empresários ao ex-primeiro-ministro português.

Friday, May 20, 2011

Cartas a Sócrates - [18]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Reconciliar, amor, o corpo com o derramamento do mundo é 
aprender a morrer, superar o ciúme e a posse da pobreza.

Quantos dias são necessários viver no jugo (amor) sem fixar 
nenhuma planície ou o teu nome? Enquanto caio é ódio que 
atraio – de mim glorioso – amálgama em núpcias de 
embriaguez e de distanciamento. 


F-Se! #ILoveSocrates ...  love, love, love ... :)



Friday, May 13, 2011

Cartas a Sócrates - [11]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)

Não me leves a sério, amor, quando escrevo palavras gastas e 
usadas. Não, não me leves a sério, amor. Serei eu cínica 
amadora nesta arte de amar por predestinação, sortilégio de 
uma espécie empacotada? Não, amor, não me leves a sério 
quando escrevo o que é desejo ouvir, nem que seja a negação. 
Não, amor, leva-me a sério quando escrevo amor onde me 
leres, nem que seja num gesto indiferente. Não, amor, leva-me 
a sério quando escrevo sou cínica sou indigente, sou cega 
amante indiferente ao amor que tenhas. 



F-Se! #ILoveSocrates  Yes, I Love!

Friday, May 6, 2011

F-Se! Cartas a Sócrates - [4]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)




Sei apenas, amor, que o tempo pára imóvel e o espaço abre 
em lume a tua presença, quando – só – amor, espero esse lume, 
nada mais.
Mas, é com um cuidado atento que desço uma máscara, amor, 
indiferente, enquanto a vida cresce subitamente mais plena e 
alimenta a sede de apenas diante de ti ser, também, esse lume.
E não é raro – obrigada –, amor, ter de desviar os olhos ou 
inclinar o corpo para longe.
Como queima esse lume?! E como irrompe graciosa a vida 
nesse lume interiormente, dentro, cada vez mais fundo 
removendo a escuridão e o terror, amor.

E tu? amor – bem sabes que não espero nada, nada mais, e que 
nada tenho senão o lume.


F-se! #ILoveSocrates much more :) 



Thursday, May 5, 2011

F-Se! Para Memória Futura Y Leitura Presente Y Execução Permanente: Memorando Compromisso Portugal.



O Aventar prestou um louvável Serviço Público à blogosfera: traduziu para Português o Memorando do nosso compromisso para o Futuro Próximo. Sim é para Ler. Devemos. 


[Ganhe Coragem Y Consulte Aqui]


F-Se! Memorandum: Fatal. Mortífero.Implacável. Coragem Portugal Y Boa Sorte.

F-Se! Cartas a Sócrates - [3]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)


Acordo, amor, sem urgência para que a noite caia novamente.
E o dia começa a doer enquanto aguardo impotente que passes 
desprendido e dos teus lábios a voz se forme som disparado de 
encontro a mim, amor.
Aí, amor, um novo acordar eclode iluminando o obscuro receio 
de já não me reconheceres ou de que me comeces a amar, 
também, obscuramente, desastrado e débil, amor, face aos 
momentos sem distância separando-nos.
E delicadamente revisitados (amor), esses momentos, seriam 
adormecidos sem urgência de acordar dolentemente para um 
novo dia em que aguardarias que passasse e a minha voz 
formasse nos meus lábios um som disparado de encontro a ti 
amor, iluminando-te, sem precipitação e sem receio.



F-se! #IloveSocrates :)



Wednesday, April 27, 2011

SÓCRATES QUER VOLUNTÁRIOS NA SUA CAMPANHA. LEIA O E-MAIL ENVIADO A MUITOS JOVENS


Car@s Amig@s,
Em 2009, lançámos uma plataforma inovadora de apoio à candidatura de José Sócrates para as eleições legislativas - o Movimento de Voluntários, que nasceu a partir da sociedade civil.
O Movimento revelou-se um contributo decisivo para a nossa vitória e um exemplo do envolvimento da sociedade civil, num momento político importante para o País.
Estamos aqui hoje novamente, para relançar esta tão importante base de apoio para o nosso projecto político.
Se em 2009 era importante a participação de todos, hoje é mais do que nunca essencial que nos unamos em torno do mesmo objectivo: o de superar as dificuldades e os desafios que o nosso País atravessa. E esse objectivo cumpre-se com as nossas escolhas políticas e com a nossa participação cívica.
Não tenhamos dúvidas que temos pela frente uma das mais importantes decisões políticas dos últimos anos. A vitória de José Sócrates é o futuro de Portugal.
Porque somos todos necessários, fundamentais mesmo, para essa escolha e para o nosso País, voltamos a solicitar o vosso empenho e disponibilidade para que, de Norte a Sul, consolidemos um movimento independente de voluntários de todas as faixas etárias e sectores profissionais. Distrito a distrito, concelho a concelho, freguesia a freguesia, vamos marcar presença na campanha com as nossas ideias, as nossas esperanças e as nossas convicções, concretizando o nosso apoio em actividades de campanha autónomas e independentes, mas em paralelo com Partido Socialista.
O Movimento de Voluntários caracteriza-se pela sua própria capacidade de mobilização e pela sua agenda de iniciativas e de eventos com o candidato do Partido Socialista, José Sócrates.
Para lançar a estratégia de campanha e as bases deste movimento, realizaremos um primeiro encontro no dia 30 de Abril, pelas 15h, no Centro de Congressos da Alfândega, na Cidade do Porto, com a participação de José Sócrates e de diversas personalidades da sociedade civil.
Enviaremos nas próximas horas o programa do evento. Fique atento!
Registe-se em voluntarios@socrates2011.com (indicando o seu nome, idade, telemóvel, e-mail, Concelho e Distrito), para receber todas as informações. Divulgue e participe.
Contamos com todos!
Juntos venceremos!

Wednesday, March 23, 2011

F-Se! A Democracia Está Nas Mãos dos Portugueses!



Assistimos hoje, ao que há 2 anos decidimos. Y, nós, os Portugueses, decidimos dividir - dividimos os partidos, de tal modo, que só uma forte determinação por erguer Portugal acima Y para além dos Interesses de cada um y das filiações partidárias iria superar a Prova. Hoje assistimos ao desenlace dessa Provação.
Não, não foi o PS que perdeu o Poder. Não, não foi o Sócrates que perdeu a legitimidade. Não, não foi o Povo Português que Perdeu. Foi Portugal! Foi a Democracia Portuguesa. Foi uma Oposição Medíocre, Fraca, Vazia, Cobarde! Canalha. Essencialmente assistimos a um desfilar de uma Oposição Canalha, num papel Canalha, com o seu perfil Canalha maximizado, amplificado. Assistimos ao Deboche Canalha de uma Oposição que se defraudou a si própria Y, com isso, penhorou a sua Credibilidade, a sua Seriedade, a sua Viabilidade! Nem para Oposição nos servem. 
Há algo de errado. Houve algo de muito errado ali, dizem. O PS tem de reflectir!, Acentuam o tom Y a esclamação, os cmentadores/opinadores. Não. O PS não tem de reflectir nesses mistérios porque nem há mistério, nem há enigma. Há dois anos, os Portugueses decidiram. Y Os portugueses decidiram DIVIDIR. Dividimos!, Y eis o Resultado. Tal como o Rei Salomão, face às mães que vão dividir o filho, vamos ter - agora - de decidir quem merece afinal Governar Portugal! Muitas Madrastas teve hoje Portugal. Vimos, ouvimos, assistimos. O Povo Sabe. 
Não. Não Foi o Sócrates que perdeu. Não. Não Foi o Governo o derrotado. Não. Não foi o Povo que foi Enganado. Vimos. Ouvimos. Assistimos. Y Decidiremos, agora, sem dúvidas quem merece honrar o nome de Portugal. 

F-Se! Como Madrastas de Salomão, muitos representantes eleitos pelo Povo Português, revelaram-nos a todos até onde conseguem ir no sujar de mãos Y o quantos lhes Importa Portugal. Surdos: Não nos Ouviram ! Mudos: nenhuma Solução, nem imaginada foi apresentada. Cegos: só tiveram como Horizonte o seu próprio umbigo. 

PS.: O Cúmulo do retrato Canalha, foi o exacto toque de ares de Estado - a priori garantido pela imaginação -  de Passos Coelho Y de Paulo Porta, em se apressaram a apresentar as suas comunicações ao País em Pré-Pedestal! Quem os elegeu para ares de tais Poses? Eles Próprios. Só eles Próprios! O Povo Não! 

Sunday, February 27, 2011

F-Se! "O Medo É Livre". Afinal, O Sócrates Não Passa de Um Enorme Fracasso Nas Negociações Com a Líbia.



 Esta Foto Marca Presença em Todos os Blogs dos Tugas que, em Bicos de pés, quiseram apontar o dedo ao Sócrates. Deixando assim expressa a sua demarcação humana do Déspota Alucinado, bem como assinalar a sua Originalidade. Nós Roubámos a Foto - F-Se! - para Ilustrar o Artigo do El País, o que melhor lhe serve de Legenda: à Própria Foto Y ao acto Tuga sedento de Apontar, uma vez mais, o dedo ao PM.

El tirano que compró a Occidente

Miguel Mora, El País 

En Italia nos respetan. En Estados Unidos nos respetan!", bramó el coronel, tocado con un turbante y blandiendo iracundo ora el Libro Verde, ora la funda de las gafas. "¡Dejad de aplaudir y escuchad lo que digo!". Su grito resonó en el vacío de las ruinas del palacio-cuartel bombardeado por Estados Unidos en 1986. Eran otros tiempos: Muamar el Gadafi era entonces el gran promotor del terrorismo internacional, un gobernante paria, el "perro loco" de Ronald Reagan. Hace solo dos años, el coronel llegó a la cumbre del G-20 como invitado especial a la reunión celebrada en L'Aquila (Italia), y los líderes del mundo occidental se rifaban un encuentro de cinco minutos con él. Ahora, las cosas han cambiado otra vez. En las ciudades de Libia es el Ejército de la Jamahiriya el que usa los helicópteros, tanques, misiles, granadas y cazas vendidos por las potencias occidentales para reprimir a sangre y fuego las protestas de los ciudadanos que exigen el final de un régimen que dura 41 años.
La Administración de Bush decidió condenar a Sadam Husein al tiempo que sacaba a Gadafi del ostracismo
Mientras la ONU y la UE balbuceaban sus condenas, Libia compraba el 2% de la firma militar italiana Finmeccanica
Angela Merkel se dice aterrada por un discurso de Gadafi. Pero su país tiene todo tipo de negocios con Libia El tirano debe poseer pocas cuentas en el extranjero: disponía de todo el país, que es un Estado sin instituciones
Mil muertos, decenas de millares de heridos... Nadie lo sabe a ciencia cierta. Quizá nadie lo sabrá hasta dentro de algunos años. Las milicias de Gadafi están borrando las pruebas del terror, y el tirano que escupía amenazas y disparates a la cámara es hoy un agente importante en la escena económica y financiera global. Un socio de peso para muchas empresas y países de Occidente. Su principal socio comercial es Italia, el segundo es Alemania. Y sobre todo, Libia es el octavo Estado mundial en reservas de petróleo, con 44.300 millones de barriles por extraer, y el decimoctavo en producción, con 1,65 millones de barriles diarios.
Gadafi tiene razón en sentirse respetado en Estados Unidos; y en Italia, pero también en Reino Unido, donde ha invertido en sectores como educación, prensa, fútbol o inmobiliario. O en España, que en 2007 firmó acuerdos para vender armas a Trípoli por valor de 1.500 millones de euros y confiaba en cerrar contratos comerciales por un monto de 12.300 millones, según revela un cable secreto del portal Wikileaks despachado por el embajador de Estados Unidos en Madrid.
Desde que, hace seis años, la Administración de George W. Bush decidió condenar al sanguinario Sadam Husein y sacar del ostracismo a Gadafi, olvidando sus numerosos delitos terroristas, el dictador libio ha utilizado su poder absoluto, sus fondos soberanos -el dinero líquido procedente de las ganancias del petróleo- y en menor medida sus empresas familiares para invertir en Occidente, reedificar su país con la ayuda de empresas extranjeras y ayudar a capitalizar muchas compañías importantes de Europa y Estados Unidos.
El ambiente de rapacería queda bien dibujado en este despacho diplomático de Trípoli hace un par de años. "El jefe del Consejo Libio de Viviendas e Infraestructuras, Mohamed Abujela al Mabruk, dijo al embajador el 15 de febrero que aproximadamente la mitad de la inversión prevista de 62.000 millones de dinares libios (47.000 millones de dólares) en proyectos de construcción para 2008 ha sido ya adjudicada, básicamente a compañías extranjeras. Añadió que esperaba que la inversión aumentara en unos 10.000 millones de dinares en los próximos años".
Y agregaba el cable: "Aunque China y Turquía han recibido la mayor parte de los contratos adjudicados hasta ahora, Mabruk subrayó que hay todavía mucho espacio para que las compañías de Estados Unidos compitan potencialmente en proyectos todavía más grandes que los adjudicados hasta la fecha".
El líder de la revolución libia empezó el siglo XXI en lo alto de las listas de apestados internacionales y de Estados terroristas, pero su metamorfosis ha sido meteórica: hace solo una semana era un ejemplo de inversor civilizado y empático. Lo dijo en público el verano pasado Cesare Geronzi, presidente de Generali y prohombre de las finanzas italianas: "No he conocido nunca socios mejores que los libios".
El baño de sangre ha cogido a la comunidad internacional con las manos en la caja. La crisis se está viviendo con creciente repulsa ciudadana en Washington y en la Unión Europea, que ultimaba ya su acuerdo comercial con Libia cuando Gadafi decidió resucitar su retórica genocida y su rostro de carnicero y contratista de mercenarios.
El lugar donde el estallido libio ha producido más temor e incertidumbre es Italia, quizá el país que más ostentosamente se ha comprometido con el régimen de Gadafi. En los dos últimos años, el primer ministro Silvio Berlusconi ha visitado ocho veces Libia, y el coronel ha plantado sus jaimas (tiendas nómadas) en Italia en cuatro ocasiones. La relación entre ambos ha sido en apariencia cálida, con la triste broma del bunga bunga(el rito erótico libio importado) como piedra de toque. El coronel ha puesto en el platillo de la balanza su tesoro personal-estatal acumulado en los últimos años con las ganancias del crudo, estimado en unos 50.000 millones de euros, y su compromiso para frenar la salida de inmigrantes. Il Cavaliere pudo cumplir así su promesa electoral (reducir la inmigración clandestina) y abrió de par en par las puertas de Italia a los fondos libios, ayudando a legitimarlos en los mercados internacionales y pilotando con mimo las inversiones más importantes.
Gracias al Tratado de Amistad, Asociación y Cooperación, firmado el 30 de agosto de 2008 en la hoy rebelde Bengasi, Italia pasó a ser uno de los caladeros financieros favoritos de Gadafi: tras dos años de amistad, el coronel es hoy el quinto inversor individual por volumen de negocio de la Bolsa de Milán.
Por ejemplo, Lafico, la empresa del coronel para inversiones en el extranjero, tiene el 7,5% del capital de la Juventus, el equipo de fútbol de la FIAT (de la que Libia posee algo menos del 2%). El fondo soberano Lybian Investment Authority (LIA) es dueño del 1% de ENI, el coloso energético italiano. Y Trípoli es el primer accionista de Unicredit, el mayor banco de Italia, con una cuota del 7,5%, valorada en unos 2.500 millones. En septiembre de 2010, el fondo Libian Investment Authority (LIA) compró un 2% de las acciones del banco, que se sumó al 4,9% que habían adquirido dos años antes LIA, el Banco Central de Libia y el Libyan Foreign Bank.
A través de esa escalada en uno de los gigantes de la banca europea (más de 10.200 sucursales en 22 países), Libia -es decir, el régimen de Gadafi- se hizo con el sillón principal de un consejo de administración donde el segundo accionista es Mediobanca, del que es consejera la hija mayor de Berlusconi, Marina. La compraventa produjo en septiembre pasado un seísmo en el sector financiero, incluida la dimisión del consejero delegado de Unicredit, Alessandro Profumo. La xenófoba Liga del Norte se quejó en público, pero de hecho aumentó su poder en el banco. Y para que no quedara nadie descontento, el LIA creó un fondo conjunto de 500 millones de dólares con Mediobanca, banco en teoría rival, para rescatar a compañías en apuros.
La operación catapultó a Gadafi al corazón de las instituciones financieras italianas y europeas: de los 316 votos que administran el Banco de Italia, Unicredit posee 50, tantos como el San Paolo. El Banco de Italia posee el 12,5% de los derechos del Banco Central Europeo.
La fuerza de la presencia de Gadafi en Europa -países de la UE importan casi el 90% del crudo libio- se pudo medir el pasado martes. Ese día sucedió un hecho raro en la historia del capitalismo. La Bolsa de Milán estuvo cerrada toda la mañana a causa de una nunca aclarada "avería técnica". El mercado de Piazza Affari paró por completo durante seis horas. Casi nadie entendía nada. El regulador pedía explicaciones, los brokersprotestaban. Poco después se supo la verdad. No había tal avería, sino solo miedo al derrumbe de Gadafi. El cierre se produjo por temor a que se hundieran los títulos de las empresas italianas con intereses en Libia y de las sociedades en las que ha invertido el líder libio. El miedo es libre.

El día anterior, lunes, empezaron a llegar noticias sangrientas desde Trípoli. En solo unas horas, los títulos de la crema industrial, energética y bancaria italiana (Finmeccanica, Impregilo, Mediobanca, Generali, Fiat, ENI...) perdieron en el parqué milanés porcentajes cercanos al 5%. Petróleo y sangre es una mezcla que huele mal. Apesta. Libia es el país africano con mayores reservas de petróleo; su crudo, según los expertos, se encuentra entre los de mayor calidad del mundo. Y también tiene gas. El martes, ENI anunciaba con una escueta nota oficial que había cerrado el gasoducto Greenstreeam que transporta a Italia desde Libia el 10% del total de gas natural que importa Roma. El personal de las plantas volvía a casa.
Aun no está claro si el cierre fue voluntad de ENI o de los opositores a Gadafi, en represalia por el silencio de Italia y del conjunto de Europa ante las matanzas de Gadafi. ¿Silencio? Tampoco tanto. El miércoles, mientras el Consejo de Seguridad de la ONU y la UE balbuceaban un comunicado de condena, y el ministro de Exteriores italiano, Franco Frattini, hacía acrobacias verbales para defender lo indefendible, en Roma se anunciaba que Libia acababa de comprar el 2% de las acciones del grupo estatal Finmeccanica, octavo vendedor de armas y equipos aeroespaciales del mundo.
Ironías de la vida: ese mismo día, Finmeccanica también ordenaba repatriar a sus trabajadores desplazados al país norteafricano. La noticia de la venta del 2% del gigante militar italiano no debió sentar demasiado bien en la Casa Blanca. Después de adquirir DRS en 2008, Finmeccanica es uno de los principales suministradores del Pentágono. Pero nadie se siente especialmente orgulloso estos días en el mundo político y financiero.
La pregunta que muchos se hacen es si podía esperarse otra cosa de un tirano exaltado, que en el pasado ordenó derribar dos aviones llenos de civiles y de bombardear un bar de copas en Berlín. Sergio Romano, exdiplomático e historiador italiano, autor de un libro sobre Libia y asesor del Gobierno de Roma en la relación con Trípoli, responde saliendo por la tangente. "Lo que ha pasado era imprevisible. No podemos entrar ahora en el juego del 'ya te lo dije'... Las revueltas en el Magreb han sido un movimiento espontáneo sin ideología, ha crecido mucho la masa crítica de jóvenes, la corrupción se ha unido a la chispa del suicidio de un tunecino y a la subida de los precios de los alimentos..."
"Lo triste es que estamos ante un problema ético sin solución", añade Romano. "Ningún Gobierno lo dirá, pero por desgracia es así. Todo lo que están diciendo ahora es retórica vacía. Giulio Andreotti lo explicó con mucha gracia una vez: 'Desgraciadamente, no podemos elegir a los vecinos de casa'. España lo sabe bien con Marruecos, y eso que el rey Mohamed es mejor que Gadafi. Si tienes un vecino, debes llevarte con él lo mejor posible".
La duda es si era necesario llevarse tan bien. En Reino Unido, muchos ciudadanos habrán sonreído esta semana al recordar que Libia es dueña del 3% de Pearson, el grupo editor de uno de los periódicos más prestigiosos del mundo, el Financial Times. El año pasado, LIA puso en la mesa 224 millones de libras: hoy es uno de los accionistas de referencia del grupo, un modelo en el sector de la educación.
La ola de estupor, forzada o real, se extiende por el planeta. El senador John Kerry ha pedido al presidente estadounidense, Barack Obama, que retire de inmediato a las petroleras del país y que se impongan sanciones a Libia. Y en Turquía la oposición pide cuentas al primer ministro Erdogan por haber adobado los millonarios contratos bilaterales recibiendo en Trípoli, hace un par de meses, el Premio Gadafi a los derechos humanos...
Tampoco Alemania se queda a la zaga: la canciller Angela Merkel dijo que el discurso de Gadafi fue "aterrador". Quizá le asuste menos saber que su país tiene todo tipo de negocios con Libia, que tocan al transporte, la construcción de infraestructuras turísticas y, por supuesto, el petróleo. Libia suministra algo más del 10% del crudo importado por Alemania: es su cuarto proveedor, después de la Rusia de Putin, Noruega y Reino Unido.
La gran arma de seducción empleada por Gadafi para conquistar al mismo mundo que una vez le condenó al ostracismo se llama LIA. Muchas de las inversiones en el extranjero que ha ordenado llevan la marca de este fondo soberano, creado en 2006 para reinvertir los beneficios generados por la extracción y venta del crudo.
Ideado como una forma de diversificar las inversiones, el LIA se considera en ambientes financieros más opaco y primitivo que otros de su género, y ha funcionado hasta ahora usando a bancos europeos y norteamericanos como intermediarios mientras aprende los secretos del negocio. Según afirma un cable de Wikileaks del 28 de enero de 2010, el responsable del fondo es (o al menos era entonces) Mohamed Layas, quien afirmó al embajador de EE UU que en aquel momento el LIA tenía "una liquidez de 32.000 millones de dólares". Layas añadió: "Varios bancos americanos manejan, cada uno, entre 300 y 500 millones de dólares de los fondos de LIA".
De acuerdo con una fuente española del sector, el LIA es menos sofisticado que otros de su especie con mayor experiencia, como los de Abu Dabi, que utilizan a muchos asesores y analistas para tomar cada decisión. También es bastante menos rico: en la actualidad, se estima que el Libyan Investment Authority tiene en caja unos 65.000 millones de euros líquidos. Poca cosa comparada con los 470.000 millones de euros de los fondos de Abu Dabi.
La misma fuente, un conocido gestor de fondos, cree que el LIA no pertenece a la fortuna personal de la familia Gadafi. "Son fondos institucionales, y con la crisis se han quedado en una especie de limbo, puesto que pertenecen al Estado, y en situaciones de incertidumbre sobre el futuro de ese Estado, los fondos quedan bloqueados. Así será hasta que aparezca una nueva estructura estatal, porque ahora están custodiados con las máximas garantías por bancos internacionales. Se puede decir que quedan a la espera del nuevo Estado libio".
Pero entonces, ¿con quién hemos cerrado los tratos? ¿Con Gadafi o con un improbable y virginal Estado libio? Según Sergio Romano, "no es relevante quién haya hecho la inversión, da lo mismo si la hizo el LIA o el Banco Central. Libia es un Estado patrimonial. El Estado libio es Gadafi. Gadafi es el capo y el dueño de todo. El gestor único. Seguramente será uno de los tiranos que menos cuentas secretas tenga en el extranjero: disponía de todo el país. Su renuncia a los cargos le ha dado paradójicamente la libertad de hacer lo que quiere. Libia es un país sin instituciones. Nosotros (habla por el Gobierno italiano) le pedimos que privatizara algunas cosas, y lo hizo, pero poniendo a la familia al frente de ellas".
Un asunto de familia, en definitiva. Hace dos años, según recordaba recientemente elFinancial Times, algunos de los operadores más potentes del sector financiero anglosajón viajaron a Libia para cortejar a los responsables del LIA. El Grupo Carlyle, el gigante estadounidense al que se considera inspirado por la ideología neocon, fue de los primeros en obtener recursos libios, en 2007. Un año después, Saif el Islam Gadafi, uno de los hijos del coronel, se reunió en una cena privada con Frank Carlucci, exsecretario de Defensa de Estados Unidos y expresidente de Carlyle. Antes que ellos, los protagonistas de la famosa foto de las Azores tendieron los primeros puentes con el nuevo Gadafiestadista ejemplar y no repararon en gastos ni en reuniones privadas. Los mismos líderes que decidieron invadir Irak y acabar con el régimen dictatorial de Sadam Husein buscaron petróleo y dólares frescos en el régimen dictatorial de Gadafi.
De los cuatro jinetes del Apocalipsis, Tony Blair fue quizá el más eficaz. Desde que se hizo la primera foto con Gadafi, en 2004, unas 150 compañías británicas han sentado sus reales en Libia. En marzo de 2004, la Comisión para la Verdad y la Reconciliación de Sierra Leona estableció que Libia y Liberia habían adiestrado y apoyado a los rebeldes del Frente Revolucionario Unido (FRU), la sangrienta guerrilla que entre 1991 y 2001 contribuyó a la muerte violenta de 50.000 personas. Libia fue condenada por la ONU a pagar compensaciones al Gobierno de Sierra Leona. Eso no impidió que, el 25 de marzo, Blair visitara Trípoli y se entrevistara con Gadafi. Era el segundo jefe del Gobierno británico que visitaba el territorio: el anterior fue Churchill. Coincidiendo con la visita, la angloholandesa Shell firmó un contrato con la petrolera estatal libia. Antes había llegado José María Aznar y después lo hicieron Gerard Schröder, Berlusconi, Sarkozy, Zapatero... Nada nuevo bajo el sol. Ha pasado siempre y volverá a pasar. Lo llamanrealpolitik.

F-Se! Gostamos do Sócrates? F-Se! Nem por isso!! O que não gostamos mesmo é de Tugas precipitados em Bicos de Pés a apontar o dedo, na sua sede tão cega quanto uma Tirania. 

Wednesday, August 11, 2010

Freeport: Ana Gomes quer intervenção de Cavaco e a demissão de Pinto Monteiro


«Vivemos a crise mais grave depois do 25 de Abril num pilar essencial para o Estado de direito e continua tudo a banhos descansadamente?». A pergunta é de Ana Gomes e a eurodeputada está preocupada com o estado da justiça em Portugal. Mais uma vez, a eurodeputada socialista rema contra a maré PS.

Ana Gomes diz que a situação na justiça «é mais grave que a crise económica».

Em entrevista ao jornal «I», Ana Gomes defende que o presidente da República deve intervir, a exemplo das comunicações que fez ao país nos casos das «escutas a Belém», o Estatuto dos Açores e o casamento homossexual.

E «não bastaria uma comunicação». Para a eurodeputada, o presidente devia sentar-se com o Governo e o Parlamento e juntos arranjarem soluções para a crise da justiça em Portugal.

Ao contrário do PS, Ana Gomes defende a demissão de Pinto Monteiro e de Cândida Almeida. «Era elementar que o procurador-geral e a directora do DCIAP se demitissem. Se não, que fossem demitidos e substituídos por quem fosse capaz de reformular a justiça».
Continua:
http://www.tvi24.iol.pt/politica/ana-gomes-ps-freeport-pgr-socrates-tvi24-/1183763-4072.html

Monday, July 19, 2010

MP acusa jornalistas e advogada do «Sol» de violação de segredo de justiça


A publicação de diversas notícias relacionadas com o processo «Face Oculta» por parte do semanário «Sol» levou o Ministério Público a acusar de violação de segredo de justiça quatro jornalistas, um subdirector e a advogada da publicação.
«Os jornalistas Luís Rosa, Ana Paula Azevedo, Felícia Cabrita e Graça Rosendo, bem como o subdirector Vítor Rainho e Fátima Esteves, advogada do SOL, foram formalmente acusados pelo Ministério Público (MP) de violação do segredo de justiça», lê-se na edição electrónica do «Sol».
A publicação refere que estão em causa «mais de duas dezenas de artigos», que envolvem «dirigentes do Partido Socialista e empresários, como Armando Vara, Rui Pedro Soares, Paulo Penedos e Manuel Godinho, entre outros».
O «Sol» salienta que o procurador da Comarca do Baixo Vouga responsável em Aveiro pela investigação do processo «Face Oculta», João Marques Vidal, «é a única testemunha arrolada pelo MP».

Sunday, July 11, 2010

Wednesday, June 23, 2010

Sócrates: «Não deixa de ser ironia ser eu o acusado de difamação...»

O primeiro-ministro recusou comentar o pedido o levantamento da imunidade parlamentar feito pelo Tribunal de Instrução Criminal na sequência do processo de difamação interposto pela jornalista Manuela Moura Guedes a José Sócrates.
«Era só o que me faltava dedicar comentários a processos por difamação. Não é matéria que me ocupe o espírito», disse aos jornalistas.
No entanto, Sócrates considerou uma «ironia» ter sido acusado de difamação e não a jornalista Manuela Moura Guedes. «Não deixa de ser uma ironia da história ser eu o acusado de difamação», afirmou.
«Deixemos isso para o sítio próprio», concluiu, referindo-se aos tribunais.