Não sei de que se faz a indiferença, amor, como podes trazer-
-me dentro sem que não te ilumines, sem que não te censures
perversamente, sem que não saibas quando te olho: vou
morrendo como uma pedra insensível ao teu bem.
Sei, sei, amor, que devolvo em tinta bruta os meus olhos
fulminados, enquanto me trespassas sem murmúrio.
E ser-te na multidão o golpe do tempo, a tatuada noite de
pegadas – vazios de ti, em mim, contrafeitos raro sol.
F-Se! #ILoveSocrates ... Y Porque No? :)