Acordo, amor, sem urgência para que a noite caia novamente.
E o dia começa a doer enquanto aguardo impotente que passes
desprendido e dos teus lábios a voz se forme som disparado de
encontro a mim, amor.
Aí, amor, um novo acordar eclode iluminando o obscuro receio
de já não me reconheceres ou de que me comeces a amar,
também, obscuramente, desastrado e débil, amor, face aos
momentos sem distância separando-nos.
E delicadamente revisitados (amor), esses momentos, seriam
adormecidos sem urgência de acordar dolentemente para um
novo dia em que aguardarias que passasse e a minha voz
formasse nos meus lábios um som disparado de encontro a ti
amor, iluminando-te, sem precipitação e sem receio.
F-se! #IloveSocrates :)