Nem eu , amor, suspeitei que a fuga nos franquearia o poder de
nos exilarmos em sossego, excedendo-nos força e atrito que
impede a emoção de não consumar o simples. Como é saber
fugir ignorando?
E quanto do mundo, da noite, da solidão, será como sabão
misturando-se nas águas. E quanto de mim, em ti, será o sabão
da solidão na noite do mundo?
E haverá uma água interdita (amor)? – agregando, cruel, a
espuma subtraindo-nos – sós – puros ou sem pudor.