Tuesday, May 24, 2011

F-Se! Cartas a Sócrates - [22]; As Minhas Cartas São Mais Bo-ni-tas que as de Catroga :)



Raro, amor, é não saber no corpo a verdade explodindo, rasurar 
nos olhos o desejo de não ficar – assim – renunciada – 
anunciada morte.

Enquanto espero, amor, o teu abrigo alojando-se fresta: vou 
eclodindo em ti e perdendo-te na erosão visível.

Como se não valesse a pena a duração vou viver – sem 
esquecer – amor: de todo este lixo me fazes o desperdício. E o 
que resgatarás na vertigem (amor ) desta terra?

O meu nome, perdidamente, efémero resto de ti.


F-Se! #ILoveSocrates ...