Raro, amor, é não saber no corpo a verdade explodindo, rasurar
nos olhos o desejo de não ficar – assim – renunciada –
anunciada morte.
Enquanto espero, amor, o teu abrigo alojando-se fresta: vou
eclodindo em ti e perdendo-te na erosão visível.
Como se não valesse a pena a duração vou viver – sem
esquecer – amor: de todo este lixo me fazes o desperdício. E o
que resgatarás na vertigem (amor ) desta terra?
O meu nome, perdidamente, efémero resto de ti.
F-Se! #ILoveSocrates ... ♥