Porque não sobrevives, amor, ao meu lado, restaurando a
imagem que consentes de mim, sem que eu fique fábula ou
irreconhecível.
Amor, porque sobrevives, imerso, pendente na corrosiva
penumbra em que persistes, cantando tudo, deturpando a
imagem, as imagens, amor, falando outra língua. Como se a
natureza humana ficasse tão distante, fosse tão estranha.
Meu amor de tudo o que não posso, estreito ribeiro me deixas –
pleno fio de liberdade e convulsão de dias – sustendo-me amor,
amor o desejo de mais ser-te impossibilidade.
F-Se! #ILoveSocrates ... "Tu és tu. Tu és a tua glória ..."