No meu ciúme, amor, há uma fatalidade embutida, uma adaga
assolando a alienação do meu bem na bifurcação ou apenas um
berço em que adormeço colhendo frutos. Nele sei encontrar a
infâmia ou a tua mão acenando, enquanto vergo a árvore mais
próxima no sacrifício.
No meu ciúme há um prazer (amor) alheio que me empurra
para um viaduto, onde desfaço a escuridão golfando os ardis,
em sumptuosas mariposas ou em intrépidos flancos.
No teu ciúme, imune, também me encontro lápide ou relógio
de um tempo adormecido para meu gáudio, sem piedade e sem
remorso digladiando o teu encanto.
F-Se! #ILoveSocrates "And you'LL think love is to pray" ... :)
