1) Marcos quando era pequeno e nas redacções da escola o mandavam falar sobre o que gostaria de fazer no futuro, o quê que escrevia?
Não me lembro o que escrevi no caderno da escola, mas lembro-me que este miúdo quis ser militar e fazia paradas militares, não só em família mas também no centro da aldeia, para toda a gente ver. Numa fase posterior, ainda pensei em ser padre, era acólito e achei que podia progredir na carreira. (risos) E depois, um teste psicotécnico muito estranho, no final do 9º ano, sugeria que fosse camionista. Bom, mas a estrada a vida tomou, claramente, outra direcção. Em comum, só mesmo o gosto na condução (risos).
2) Com que idade se inicia no mundo do jornalismo. Rádio? Em que circunstâncias?
Comecei com 21 anos, dois meses depois da conclusão da licenciatura. O primeiro mês foi para enviar currículos e tive uma resposta improvável, pelo menos, quanto à expectativa que tinha. Foi um convite para estagiar no (já extinto) semanário Tal&Qual, isto em Fevereiro de 2002. O estágio só durou um mês, mas continuei a colaborar em regime freelancer, pelo menos um ano. Foi uma boa experiência, até porque o enquadramento da notícia era diferente do que é habitual e as histórias eram contadas com muita garra.
3) «A minha vida é a rádio» afirma o Marcos no seu blogue pessoal. Na sua óptica um bom jornalista de televisão, por exemplo, sente sempre a necessidade de se manter ligado à rádio? Porquê?
Quando afirmo que a minha vida é a rádio, é porque, a seguir ao primeiro estágio, não hesitei em trocar o jornal por um projecto de uma rádio online de um instituto universitário. Em 2002, uma rádio na internet ainda era uma novidade e a audiência era residual. Mas lá está, como era rádio, nem pestanejei e ganhei as primeiras luzes sobre o mundo do éter. Mas saliento também que, passava as minhas férias universitárias, ao leme de um microfone de uma rádio local na Beira-Alta. Lá está, no verão, enquanto todos jogavam à bola e mergulhavam na piscina, eu gostava mesmo era de passar música.
Quanto à segunda parte da pergunta, digo que sim, mas não é preciso estar obrigatoriamente ligado, quando se fica com a escola da Rádio. O que eu digo é quem trabalha na TV, é claramente um melhor jornalista, se tiver passado primeiro pela Rádio.
4) NO AR, 100 Histórias da Rádio". Como é que nasce o mote para este livro?
A ideia nasceu quando fiz um programa de autor no Rádio Clube Português, durante dois anos, nas tardes de fim-de-semana. Chamava-se “Toda a Tarde” e foi, até hoje, o meu melhor momento. Tinha liberdade de fazer tudo e pensei que, estando no RCP, numa estação com tantos anos de histórias, valia a pena recordar as grandes histórias e figuras da Rádio. Saliento, porém, que o livro não recuperou as entrevistas na Rádio, fiz questão de voltar a encontrar-me com os mesmos intervenientes, fora do estúdio, numa bela conversa de café. O livro foi um projecto de vida que consegui realizar.
5) Todos dizem que para se ter uma voz bem colocada é necessário ter uma voz colocada! Que cuidados a ter com ela?
Não concordo que a voz tenha de ser bem colocada. A voz é a voz, ponto. E todos temos uma boa voz e quem nos diz o contrário, é preciso provar. Agora, claro, há vozes mais melodiosas do que outras. E se temos uma voz mais aguda, podemos adaptar o tom ao ritmo e à modulação. Acima de tudo, temos de saber cuidar, tratar bem da voz. Costumo dizer, em jeito de brincadeira que se a voz tivesse personalidade jurídica, como é, por vezes, tão mal tratada, havia muita gente a responder em tribunal.
6) Como é que foi passar pelas revistas de Televisão TV 7 Dias e TV Guia com registo completamente diferente do que faz habitualmente?
Concordo, foi um registo absolutamente diferente, que aceitei, mais por imposição de vida do que, por vontade. Ainda assim, não me arrependo nada. Até porque no mundo da TV, há entrevistas e reportagens magníficas que se podem fazer a protagonistas e acontecimentos. Entrevistei o Herman José quando ele fez 50 anos, estive em Madrid com o Paulo Pires ou então com o Nuno Norte, o primeiro vencedor do “Ídolos”, em Londres, quando ele gravou o primeiro disco. Foram belos momentos. Ou seja, não importa o meio mas sim o que podes fazer em comunicação.
7) Como é que vê a designação 4.º Poder atribuídos aos média na actualidade?
Quarto poder? Não diria que é o primeiro, mas é o segundo ou terceiro, em muitos casos. Quem contaria os erros da justiça? Quem falaria dos casos de corrupção entre empresas e políticos? Como teria sido o processo Casa Pia sem os media. A Comunicação social de um país é o reflexo do grau de democracia e a liberdade de expressão e informação. No fundo, ajuda uma sociedade a ser melhor quando as pessoas são informadas sobre o que se passa, longe dos olhos, mas perto da consciência cívica.
8) Um pivô da informação tende a manter um ar isento, directo. No entanto e nomeadamente no «Discurso Directo» no TVI 24 ou programas similares em que telespectadores entram no ar, muitas vezes com uma opinião imprevisível, quer nos contar umas das intervenções mais caricatas onde conter o riso foi quase ou mesmo impossível?
Costumo dizer que o discurso directo é o que mais se aproxima de um programa de Rádio na TV. Não temos rede, nunca sabemos o que vai acontecer. Sabemos como começa mas nunca como acaba. Ah, têm sido muitos, os momentos divertidos, mas destaco um, na véspera de um Porto-Benfica, quando um telespectador disse que eu era benfiquista e que era uma vergonha estar a moderar a conversa, e que não era isento. Porquê? Era a gravata vermelha que estava a usar. Já viram o cabo dos trabalhos que o guarda roupa da TVI me arranjou? (risos)
9) Na «Alma dos Anjos». Pode-nos falar um pouco da forma como entende a sua religião. Acredita que existem milagres e que a nossa cultura contemporânea se constrói um pouco em volta dessas soluções milagrosas?
É o titulo de uma biografia que escrevi sobre os 10 anos de carreira sobre os “Anjos” enquanto projecto musical ímpar em Portugal. Os fãs gostaram muito do livro e isso deixou-me muito feliz. Sim, acredito em milagres e que também podemos fazer milagres. Sou um homem com muita fé. Em mim, também, há dias melhores que outros mas sim, tenho fé, sou católico não praticante mas acredito em Deus. Mas a igreja devia ser mais comunicação e gosto de ir a uma missa, para ouvir uma homília. Torna-se difícil quando o padre é uma “grande seca” (risos). Mas confesso que me afasto da Igreja em assuntos tão fracturantes como o uso do preservativo ou o aborto, em determinadas situações.
10) O espírito de Natal esteve mais aceso do que nunca na sua vida este ano, ou não fosse o Marcos, um dos rostos de «Histórias de Natal». O que recorda dos seus natais na Alemanha, rodeados provavelmente de muita neve?
Deixei a cidade de Hamburgo, aos 4 anos, muito novo vim para Portugal. Creio que só passei um natal na Alemanha e tenho uma vaga ideia de muitos presentes só para mim. É que filho único tem as suas vantagens (risos). Mas guardo uma prenda incrível, até hoje: um triciclo. Por falar nisso, o volante precisa de ser mudado.
11) Ainda acredita no Pai Natal?
Claro que sim. O Pai Natal é aquilo que cada um quiser. E quando a vontade é muita, o sonho comanda o Natal. Como nota de rodapé, o Histórias de Natal correu muito bem e teve audiências fantásticas no TVI24.
12) Marcos, grande reportagem ou pivô da informação? Porquê?
Pivô, confesso! Porque os dias não se repetem, é tudo imediato, em directo. Mas nunca digo não a uma grande reportagem. Não há nada melhor do que um jornalista contar uma história grande. É magnifico.
13) Apesar da TV, o bichinho da rádio contínua lá, os ouvintes terão novidades já em 2011 do Marcos na rádio?
Já disse que a rádio é a minha vida. 2011 começa sem novidades mas gostava muito de voltar à Rádio, ter uma colaboração pontual, por exemplo. Mas se tivesse de optar entre Rádio e TV, seria… Rádio. O que mais gosto é passar música e contar uma história pelo meio. E sorrir na Rádio, é maravilhoso.
14) Se eu lhe pedisse a playlist da sua vida num extensão de 5 músicas, quais seriam elas e porquê?
Que pergunta difícil. Não são 5, são muitas mais. Mas aceito o desafio, cá vai:
- Peter Gabriel “The Book of Love” – fala de amor, que é o livro da vida
- LightHouse Family – “Ocean Drive” – há uma parte da música que diz faz tanto do tão pouco. “O céu é azul e sol brilhará sobre tudo o que tu fazes”
- Rui Veloso “Negro Rádio de Pilhas” – preciso de explicar esta? (risos)
- Oasis “Don´t Go away” – bem sei que o tempo é coisa preciosa, mas às vezes, precisamos de tempo para fazermos as coisas bem feitas
- Tiago Bettencourt - “Canção simples” – porque a simplicidade é um grande segredo e uma grande forma de resolver as coisas.
Só 5? Que pena. Atenção, o critério teve a ver com as primeiras cinco que me vieram à memória.
15) Uma curiosidade que muitos dos nossos leitores têm é perceber como é que os jornalistas que fazem pivô se sentem todos «engravatados». Provavelmente no caso do Marcos a mudança foi enorme em questões do vestuário da rádio para a televisão. Como se sente? Considera que o facto de o jornalista - apresentador apresentar-se de fato e gravata é algo relevante, ou antes pelo contrário, só serve para embelezar o ambiente?
Não vamos estar com meias medidas. Claro que é fundamental. Televisão é imagem, temos de estar maquilhados e bem vestidos. Eu fiz Rádio de calções e chinelos porque a roupa é a voz. Agora em TV, tem de ser mesmo. Quem nos vê é mais exigente do quem nos ouve.
16) «Marcos Pinto no ar» é um projecto para continuar?
Não tenho tido muito tempo, confesso. E tenho muita pena. Mas prometo, sempre que descobrir uma música fantástica, irei publicá-la no blog e partilhar com todos.
17) Projectos para 2011? Alguns em mente?
Sim, escrever um livro. Sem dúvida. E talvez, haja alguma novidade no TVI 24. Fiquem atentos.
Não me lembro o que escrevi no caderno da escola, mas lembro-me que este miúdo quis ser militar e fazia paradas militares, não só em família mas também no centro da aldeia, para toda a gente ver. Numa fase posterior, ainda pensei em ser padre, era acólito e achei que podia progredir na carreira. (risos) E depois, um teste psicotécnico muito estranho, no final do 9º ano, sugeria que fosse camionista. Bom, mas a estrada a vida tomou, claramente, outra direcção. Em comum, só mesmo o gosto na condução (risos).
2) Com que idade se inicia no mundo do jornalismo. Rádio? Em que circunstâncias?
Comecei com 21 anos, dois meses depois da conclusão da licenciatura. O primeiro mês foi para enviar currículos e tive uma resposta improvável, pelo menos, quanto à expectativa que tinha. Foi um convite para estagiar no (já extinto) semanário Tal&Qual, isto em Fevereiro de 2002. O estágio só durou um mês, mas continuei a colaborar em regime freelancer, pelo menos um ano. Foi uma boa experiência, até porque o enquadramento da notícia era diferente do que é habitual e as histórias eram contadas com muita garra.
3) «A minha vida é a rádio» afirma o Marcos no seu blogue pessoal. Na sua óptica um bom jornalista de televisão, por exemplo, sente sempre a necessidade de se manter ligado à rádio? Porquê?
Quando afirmo que a minha vida é a rádio, é porque, a seguir ao primeiro estágio, não hesitei em trocar o jornal por um projecto de uma rádio online de um instituto universitário. Em 2002, uma rádio na internet ainda era uma novidade e a audiência era residual. Mas lá está, como era rádio, nem pestanejei e ganhei as primeiras luzes sobre o mundo do éter. Mas saliento também que, passava as minhas férias universitárias, ao leme de um microfone de uma rádio local na Beira-Alta. Lá está, no verão, enquanto todos jogavam à bola e mergulhavam na piscina, eu gostava mesmo era de passar música.
Quanto à segunda parte da pergunta, digo que sim, mas não é preciso estar obrigatoriamente ligado, quando se fica com a escola da Rádio. O que eu digo é quem trabalha na TV, é claramente um melhor jornalista, se tiver passado primeiro pela Rádio.
4) NO AR, 100 Histórias da Rádio". Como é que nasce o mote para este livro?
A ideia nasceu quando fiz um programa de autor no Rádio Clube Português, durante dois anos, nas tardes de fim-de-semana. Chamava-se “Toda a Tarde” e foi, até hoje, o meu melhor momento. Tinha liberdade de fazer tudo e pensei que, estando no RCP, numa estação com tantos anos de histórias, valia a pena recordar as grandes histórias e figuras da Rádio. Saliento, porém, que o livro não recuperou as entrevistas na Rádio, fiz questão de voltar a encontrar-me com os mesmos intervenientes, fora do estúdio, numa bela conversa de café. O livro foi um projecto de vida que consegui realizar.
5) Todos dizem que para se ter uma voz bem colocada é necessário ter uma voz colocada! Que cuidados a ter com ela?
Não concordo que a voz tenha de ser bem colocada. A voz é a voz, ponto. E todos temos uma boa voz e quem nos diz o contrário, é preciso provar. Agora, claro, há vozes mais melodiosas do que outras. E se temos uma voz mais aguda, podemos adaptar o tom ao ritmo e à modulação. Acima de tudo, temos de saber cuidar, tratar bem da voz. Costumo dizer, em jeito de brincadeira que se a voz tivesse personalidade jurídica, como é, por vezes, tão mal tratada, havia muita gente a responder em tribunal.
6) Como é que foi passar pelas revistas de Televisão TV 7 Dias e TV Guia com registo completamente diferente do que faz habitualmente?
Concordo, foi um registo absolutamente diferente, que aceitei, mais por imposição de vida do que, por vontade. Ainda assim, não me arrependo nada. Até porque no mundo da TV, há entrevistas e reportagens magníficas que se podem fazer a protagonistas e acontecimentos. Entrevistei o Herman José quando ele fez 50 anos, estive em Madrid com o Paulo Pires ou então com o Nuno Norte, o primeiro vencedor do “Ídolos”, em Londres, quando ele gravou o primeiro disco. Foram belos momentos. Ou seja, não importa o meio mas sim o que podes fazer em comunicação.
7) Como é que vê a designação 4.º Poder atribuídos aos média na actualidade?
Quarto poder? Não diria que é o primeiro, mas é o segundo ou terceiro, em muitos casos. Quem contaria os erros da justiça? Quem falaria dos casos de corrupção entre empresas e políticos? Como teria sido o processo Casa Pia sem os media. A Comunicação social de um país é o reflexo do grau de democracia e a liberdade de expressão e informação. No fundo, ajuda uma sociedade a ser melhor quando as pessoas são informadas sobre o que se passa, longe dos olhos, mas perto da consciência cívica.
8) Um pivô da informação tende a manter um ar isento, directo. No entanto e nomeadamente no «Discurso Directo» no TVI 24 ou programas similares em que telespectadores entram no ar, muitas vezes com uma opinião imprevisível, quer nos contar umas das intervenções mais caricatas onde conter o riso foi quase ou mesmo impossível?
Costumo dizer que o discurso directo é o que mais se aproxima de um programa de Rádio na TV. Não temos rede, nunca sabemos o que vai acontecer. Sabemos como começa mas nunca como acaba. Ah, têm sido muitos, os momentos divertidos, mas destaco um, na véspera de um Porto-Benfica, quando um telespectador disse que eu era benfiquista e que era uma vergonha estar a moderar a conversa, e que não era isento. Porquê? Era a gravata vermelha que estava a usar. Já viram o cabo dos trabalhos que o guarda roupa da TVI me arranjou? (risos)
9) Na «Alma dos Anjos». Pode-nos falar um pouco da forma como entende a sua religião. Acredita que existem milagres e que a nossa cultura contemporânea se constrói um pouco em volta dessas soluções milagrosas?
É o titulo de uma biografia que escrevi sobre os 10 anos de carreira sobre os “Anjos” enquanto projecto musical ímpar em Portugal. Os fãs gostaram muito do livro e isso deixou-me muito feliz. Sim, acredito em milagres e que também podemos fazer milagres. Sou um homem com muita fé. Em mim, também, há dias melhores que outros mas sim, tenho fé, sou católico não praticante mas acredito em Deus. Mas a igreja devia ser mais comunicação e gosto de ir a uma missa, para ouvir uma homília. Torna-se difícil quando o padre é uma “grande seca” (risos). Mas confesso que me afasto da Igreja em assuntos tão fracturantes como o uso do preservativo ou o aborto, em determinadas situações.
10) O espírito de Natal esteve mais aceso do que nunca na sua vida este ano, ou não fosse o Marcos, um dos rostos de «Histórias de Natal». O que recorda dos seus natais na Alemanha, rodeados provavelmente de muita neve?
Deixei a cidade de Hamburgo, aos 4 anos, muito novo vim para Portugal. Creio que só passei um natal na Alemanha e tenho uma vaga ideia de muitos presentes só para mim. É que filho único tem as suas vantagens (risos). Mas guardo uma prenda incrível, até hoje: um triciclo. Por falar nisso, o volante precisa de ser mudado.
11) Ainda acredita no Pai Natal?
Claro que sim. O Pai Natal é aquilo que cada um quiser. E quando a vontade é muita, o sonho comanda o Natal. Como nota de rodapé, o Histórias de Natal correu muito bem e teve audiências fantásticas no TVI24.
12) Marcos, grande reportagem ou pivô da informação? Porquê?
Pivô, confesso! Porque os dias não se repetem, é tudo imediato, em directo. Mas nunca digo não a uma grande reportagem. Não há nada melhor do que um jornalista contar uma história grande. É magnifico.
13) Apesar da TV, o bichinho da rádio contínua lá, os ouvintes terão novidades já em 2011 do Marcos na rádio?
Já disse que a rádio é a minha vida. 2011 começa sem novidades mas gostava muito de voltar à Rádio, ter uma colaboração pontual, por exemplo. Mas se tivesse de optar entre Rádio e TV, seria… Rádio. O que mais gosto é passar música e contar uma história pelo meio. E sorrir na Rádio, é maravilhoso.
14) Se eu lhe pedisse a playlist da sua vida num extensão de 5 músicas, quais seriam elas e porquê?
Que pergunta difícil. Não são 5, são muitas mais. Mas aceito o desafio, cá vai:
- Peter Gabriel “The Book of Love” – fala de amor, que é o livro da vida
- LightHouse Family – “Ocean Drive” – há uma parte da música que diz faz tanto do tão pouco. “O céu é azul e sol brilhará sobre tudo o que tu fazes”
- Rui Veloso “Negro Rádio de Pilhas” – preciso de explicar esta? (risos)
- Oasis “Don´t Go away” – bem sei que o tempo é coisa preciosa, mas às vezes, precisamos de tempo para fazermos as coisas bem feitas
- Tiago Bettencourt - “Canção simples” – porque a simplicidade é um grande segredo e uma grande forma de resolver as coisas.
Só 5? Que pena. Atenção, o critério teve a ver com as primeiras cinco que me vieram à memória.
15) Uma curiosidade que muitos dos nossos leitores têm é perceber como é que os jornalistas que fazem pivô se sentem todos «engravatados». Provavelmente no caso do Marcos a mudança foi enorme em questões do vestuário da rádio para a televisão. Como se sente? Considera que o facto de o jornalista - apresentador apresentar-se de fato e gravata é algo relevante, ou antes pelo contrário, só serve para embelezar o ambiente?
Não vamos estar com meias medidas. Claro que é fundamental. Televisão é imagem, temos de estar maquilhados e bem vestidos. Eu fiz Rádio de calções e chinelos porque a roupa é a voz. Agora em TV, tem de ser mesmo. Quem nos vê é mais exigente do quem nos ouve.
16) «Marcos Pinto no ar» é um projecto para continuar?
Não tenho tido muito tempo, confesso. E tenho muita pena. Mas prometo, sempre que descobrir uma música fantástica, irei publicá-la no blog e partilhar com todos.
17) Projectos para 2011? Alguns em mente?
Sim, escrever um livro. Sem dúvida. E talvez, haja alguma novidade no TVI 24. Fiquem atentos.