Todos conseguem aprender, no ensinar é que está o problema. Este é um dos lemas da Escola da Ponte, na Vila das Aves, uma instituição pública que já há muitos anos adoptou a ideia lançada pela ministra Isabel Alçada de acabar com os «chumbos» na escolaridade obrigatória.
Há toda uma filosofia à parte das imposições ministeriais. Não há anos, há níveis de aprendizagem (iniciação, consolidação e aprofundamento). Todos os professores dão aulas a todos os alunos (cerca de 200 todos os anos). E são os estudantes que auto-planificam o seu estudo e que se auto-avaliam. Garantem que o currículo escolar é cumprido e que os conhecimentos são adquiridos tal como noutro sítio qualquer.
No regulamento interno nem sequer constam as palavras «reprovação» ou «retenção». Nunca um aluno ficou para trás pelos seus conhecimentos, salvo em casos excepcionais de faltas. «Acreditamos que esta é a melhor forma de garantir o sucesso dos alunos. Sendo esta uma escola do ensino obrigatório, não faz sentido o Estado produzir um mecanismo de retenção», afirmou ao tvi24.pt Cristiano Silva, elemento do conselho de gestão da escola (porque aqui ninguém fala em directores).
O truque está na «individualização da aprendizagem» e na «diferenciação positiva» dos alunos. Por exemplo, quando estudam a multiplicação, «cada um aprende de maneira própria, com estratégias e caminhos diferentes». «Só os objectivos é que são iguais», explicou, porque o currículo tem de ser o mesmo para todos.
Ao colocarem o ensino na mão do aluno e não do professor, sabem que a sua noção «mexe com os dogmas» dos professores que «se refugiam no que é mais confortável e fácil».
Sabia que Cavaco Silva chumbou na escola?
Há toda uma filosofia à parte das imposições ministeriais. Não há anos, há níveis de aprendizagem (iniciação, consolidação e aprofundamento). Todos os professores dão aulas a todos os alunos (cerca de 200 todos os anos). E são os estudantes que auto-planificam o seu estudo e que se auto-avaliam. Garantem que o currículo escolar é cumprido e que os conhecimentos são adquiridos tal como noutro sítio qualquer.
No regulamento interno nem sequer constam as palavras «reprovação» ou «retenção». Nunca um aluno ficou para trás pelos seus conhecimentos, salvo em casos excepcionais de faltas. «Acreditamos que esta é a melhor forma de garantir o sucesso dos alunos. Sendo esta uma escola do ensino obrigatório, não faz sentido o Estado produzir um mecanismo de retenção», afirmou ao tvi24.pt Cristiano Silva, elemento do conselho de gestão da escola (porque aqui ninguém fala em directores).
O truque está na «individualização da aprendizagem» e na «diferenciação positiva» dos alunos. Por exemplo, quando estudam a multiplicação, «cada um aprende de maneira própria, com estratégias e caminhos diferentes». «Só os objectivos é que são iguais», explicou, porque o currículo tem de ser o mesmo para todos.
Ao colocarem o ensino na mão do aluno e não do professor, sabem que a sua noção «mexe com os dogmas» dos professores que «se refugiam no que é mais confortável e fácil».
Sabia que Cavaco Silva chumbou na escola?