Ilha do Arcanjo;
árida vereda, livre toada, árido verso.
-
Porto Formoso,
no coração do verde chá.
-
Faial,
abalo ou convulsão, céu estrelado, às lavas.
-
Da Horta à Madalena
vela enfunada leva-me o branco nada.
-
Pico revisto,
com vides, penhas, entrechos basálticos.
-
Nos Capelinhos
gravar teu nome, à flor cinza,
na costa do relevo.
-
P’lo Canal
frágil veleiro
vai lieiro.
-
A Senhora da Guia
voo me acompanhe à vivaz luz.
-
Flamengos,
bodes, asininos, bovinos.
Quando não agrícola empresa, familiar gestão.
-
Em Angra, nas proximidades do Museu,
decifrar línguas d’arrulho
a cúmplices pombos,
num vagaroso sono,
sob céu nítido.
-
Jardim Duque da Terceira,
com nuvens às farripas, iguais a pétalas.
-
Da Angra à Praia da Vitória
p’los olhos se afundam
excessivas lindezas.
-
Luz demasiada
rota da alegria;
maternal coração
timidez vencida.
-
Biscoitos;
num terraço
ajardinados vasos.
-
Feteira:
Um chafariz,
uma inscrição,
um toldo.
-
Açores em Périplo do Ângelo Ochoa
árida vereda, livre toada, árido verso.
-
Porto Formoso,
no coração do verde chá.
-
Faial,
abalo ou convulsão, céu estrelado, às lavas.
-
Da Horta à Madalena
vela enfunada leva-me o branco nada.
-
Pico revisto,
com vides, penhas, entrechos basálticos.
-
Nos Capelinhos
gravar teu nome, à flor cinza,
na costa do relevo.
-
P’lo Canal
frágil veleiro
vai lieiro.
-
A Senhora da Guia
voo me acompanhe à vivaz luz.
-
Flamengos,
bodes, asininos, bovinos.
Quando não agrícola empresa, familiar gestão.
-
Em Angra, nas proximidades do Museu,
decifrar línguas d’arrulho
a cúmplices pombos,
num vagaroso sono,
sob céu nítido.
-
Jardim Duque da Terceira,
com nuvens às farripas, iguais a pétalas.
-
Da Angra à Praia da Vitória
p’los olhos se afundam
excessivas lindezas.
-
Luz demasiada
rota da alegria;
maternal coração
timidez vencida.
-
Biscoitos;
num terraço
ajardinados vasos.
-
Feteira:
Um chafariz,
uma inscrição,
um toldo.
-
Açores em Périplo do Ângelo Ochoa