O escritor António Lobo Antunes negou este domingo que a sua ausência de uma iniciativa em Tomar no sábado esteja relacionada com as ameaças públicas de alguns militares e diz-se enganado por Manuel Faria, do Turismo de Lisboa e Vale do Tejo.
Em declarações à agência Lusa, Lobo Antunes recusou que a sua ausência de uma iniciativa relacionada com livros fosse uma consequência da notícia do semanário Expresso segundo a qual um grupo de oficiais reformados admitia «dar um par de murros em público» e «ir ao focinho» do escritor.
«Estou indignado, é completamente mentira a justificação dada por Manuel Faria», vice-presidente da entidade de Turismo, disse o escritor.
Lobo Antunes explicou que foi convidado para ir a Tomar falar sobre livros e dar autógrafos e que, na sexta-feira, durante a viagem, leu num jornal que o objectivo da organização era que fosse falar dos seus tempos de tropa.
«Senti-me enganado, foram desonestos comigo. Afinal aquilo era uma operação de propaganda do senhor do turismo», afirmou o escritor, garantindo que não é cobarde nem tem medo de ameaças.
Questionado sobre a polémica aberta entre alguns militares e ele próprio, Lobo Antunes garantiu que «nunca pretendeu ofender as Forças Armadas portuguesas», das quais fez parte, lembrando que os seus avôs materno e paterno foram militares.
Em declarações à agência Lusa, Lobo Antunes recusou que a sua ausência de uma iniciativa relacionada com livros fosse uma consequência da notícia do semanário Expresso segundo a qual um grupo de oficiais reformados admitia «dar um par de murros em público» e «ir ao focinho» do escritor.
«Estou indignado, é completamente mentira a justificação dada por Manuel Faria», vice-presidente da entidade de Turismo, disse o escritor.
Lobo Antunes explicou que foi convidado para ir a Tomar falar sobre livros e dar autógrafos e que, na sexta-feira, durante a viagem, leu num jornal que o objectivo da organização era que fosse falar dos seus tempos de tropa.
«Senti-me enganado, foram desonestos comigo. Afinal aquilo era uma operação de propaganda do senhor do turismo», afirmou o escritor, garantindo que não é cobarde nem tem medo de ameaças.
Questionado sobre a polémica aberta entre alguns militares e ele próprio, Lobo Antunes garantiu que «nunca pretendeu ofender as Forças Armadas portuguesas», das quais fez parte, lembrando que os seus avôs materno e paterno foram militares.