Nos anos 70 o Concorde cruzava o Atlântico em poucas horas e representava o ponto alto da evolução do setor de aviação comercial. No entanto, o projeto se mostrou caro e inviável para as condições da época, sendo aposentado anos depois.
Se depender do grupo EADS, fabricante do AIRBUS, no entanto, o próximo superavião já existe. O projeto ZEHST (Zero Emission High Speed Transport, transporte de alta velocidade com emissão zero) foi apresentado há algumas semanas para jornalistas e promete ser o primeiro avião hipersônico da história, cruzando o mundo (Paris-Tóquio) em duas horas e meia!
O projeto é ousado e, segundo seus idealizadores, seria um meio-termo entre um ônibus espacial e um jato comercial. Utilizará três tipos de combustíveis. Para sair do chão usaria turbinas comuns, depois entrariam em ação turbinas-foguete movidas a biocombustível e, uma vez fora da atmosfera (32km de altura), utilizaria motores de hidrogênio. Notem que ambos os combustíveis têm baixíssimo índice de impacto no meio-ambiente. Sim, o ZEHST é ecologicamente correto.
Mais números impressionantes: o avião voará em uma velocidade de cruzeiro quatro vezes maior do que a do som, carregará 100 passageiros e as passagens custarão alguns milhares de dólares. Mas calma, não compre a sua agora: os primeiros testes começam só em 2020 e voos comerciais só em 2050
