Monday, March 16, 2009

F-se! Acorrentados Ao Tempo



Esta foto é mais uma apresentação do meu Autor - Romancista, Ensaísta y Articulista - favorito, que neste pântano de tempo que nos coube me faz fechar os olhos y agradecer ao acaso, destinos, deuses, ao D/deus da minha catequese tb y etc’s afins, Y especialmente à Almodena (!) essa Madrilena melancólica y coquette y estrangeira da minha LX dos anos 90, que atirava todo o seu tempo morto - o do spleen - para a leitura de livros y para as lágrimas que afloravam à medida em que o fumo dos cigarros era inalado y ressurgia do seu interior como nevoeiro de um vulcão adormecido pela tristeza infinita. Nesta mistura de lágrimas, cigarros y livros, a Filóloga Madrilena, Estrangeira na LX do início dos anos 90 ia tagarelando comigo em espanholês y eu em postiñol y partilhávamos de um costado y de outro os nossos Amantes das páginas tingidas. A Amlô, de entre tantos hermanos, lançou-me o Marías y Eu lancei-lhe o meu Poeta- O Homem mais Bo-ni-to desta Terra - O António Franco Alexandre que na exacta pág 161 da Antologia Poética Editada pela Assírio tem como 5ª frase o Verso " lábios as palavras"( AFA é AFA!). Dai, y por entre os lábios, as palavras do Javier Marías foram uma a uma recebidas como beijos ou aquela voz desperta, ainda hoje elas assim se assomam. Tanto poderia contar aqui,de tantas peripécias, diabruras, agonias, trágicos y ferozes momentos que tb já vivi na companhia das palavras-lábios do Marías. Em Novembro dei-me de presente "Paixões Passadas", este livro tinha-me escapado (?!!?) ... Não sei bem porquê. Y Eu que Li as 705 pp do último vol. da Trilogia do "O Teu Rosto Amanhã" em 17 dias, vou arrastando os olhos pelos lábios do " Paixões Passadas" como se tivesse medo de terminar o Último livro do mundo, assim tão avidamente. Por isso demoro-me ... demoro os olhos a perder-me no próprio spleen forjado do tempo das minhas memórias com as palavras do Marías, agora, aqui, cindidas com as lágrimas y fumo y os infinitos livros da Filóloga Espanhola y Madrilena, a Almô. ... ... ... Y na exacta pág. 161 da colectânea de Artigos "Paixões Passadas" por um triz que a página não surgiu em branco. Começo pelo final da 4ª linha "( De um Momento)/ para o outro, o lema dos mais ilustres e dos mais vanguardistas, dos que, sem sabê-lo ou sabendo-o, vão adiante da sociedade pode voltar a ser este: « Que nojo!»"







Agradeço ao André Carvallo - Fellow-Twitter - do Blog Geração Rasca que me desafiou para integrar esta corrente. Com Estima proponho o mesmo desafio ao: Almajecta; L-C; Nuno Castelo-Branco; Xatoo; Black Angel.



F-se! "«Que nojo»" Spleen, Spleen, Spleen, Spleen: doce que se saboreia até às entranhas.