Monday, June 20, 2011

Agora, o JAD! “Armas Grandes de…”




Na verdade, salvo algumas inovações, com Portugal num dos múltiplos quartéis dos nossos rei Habsburgo, estes usaram as armas desta pérola "herdada, conquistada e comprada", não no centro, mas sim no ponto de honra, ou seja, a meio (em termos verticais) da primeira metade (em termos horizontais).

O estilo desta gravura, todavia, nunca apontaria para os Filipes, sendo certo que o escudete de Bourbon (com a bordadura do Duque de Anjou) de todo eliminaria essa hipótese.

Serão as armas do Reino das Duas Sicílias, tendo a "meio" a complicada herança "espanhola", carregada do tal escudete de Bourbon, como se usou desde Filipe V até Juan Carlos I, e "ladeada" da herança de Parma (os Farnese) e da Toscana (os Medici).

As armas de Portugal correspondem à pretensão do Duque de Parma, Rainúncio Farnese, em suceder a seu tio-avô, o Cardeal Rei D. Henrique, como neto que era do Infante D. Duarte, Duque de Guimarães, por sua filha mais velha, D. Maria, Duquesa de Parma (e de cujo livro de cozinha creio que já aqui se falou – ou estou confundido…).

Acima, as armas oitocentistas que surgem na página do actual pretendente ao trono das Duas Sicílias, SAR Carlos de Bourbon, Infante de Espanha.