No habitual comentário que faz aos domingos na TVI, Marcelo Rebelo de Sousa comentou o acordo entre o Governo e o PS para a aprovação do Orçamento do Estado para 2011.
Salientando que foi «obtido a ferros» e «com recriminações de parte a parte ou pelo menos com reservas de parte a parte», o comentador considera que «o problema vai ser a execução deste orçamento».
O professor recordou que o próximo ano será mais «marcado» do que os anos anteriores pelo facto do documento de 2012 ter de ser votado em dois momentos: «Em Abril, quando se votar no Parlamento o PEC, que tem as grandes linhas que vão a Bruxelas, e que inspirarão o orçamento e, depois, no fim do ano, o Orçamento».
«Em Abril, conforme tiver sido a execução do Orçamento, aí o PSD viabilizará ou não o PEC. Em Abril, já Cavaco já pode dissolver o Parlamento», frisou.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, o acordo entre o Governo e o PSD trata-se de um «triunfo praticamente completo de Eduardo Catroga em relação ao PS e a Teixeira dos Santos»: «Invertendo a lógica da negociação, terminando com o PS entalado e o PSD numa de ainda poder cantar vitória em termos de desagravamento da situação dos portugueses».
«O PS subavaliou por outro lado a figura de Catroga. Quem provocou a ruptura foi o PS», disse. «O PS rompeu porque descobriu que estava a ser levado à certa».
Fonte: TVI 24
Salientando que foi «obtido a ferros» e «com recriminações de parte a parte ou pelo menos com reservas de parte a parte», o comentador considera que «o problema vai ser a execução deste orçamento».
O professor recordou que o próximo ano será mais «marcado» do que os anos anteriores pelo facto do documento de 2012 ter de ser votado em dois momentos: «Em Abril, quando se votar no Parlamento o PEC, que tem as grandes linhas que vão a Bruxelas, e que inspirarão o orçamento e, depois, no fim do ano, o Orçamento».
«Em Abril, conforme tiver sido a execução do Orçamento, aí o PSD viabilizará ou não o PEC. Em Abril, já Cavaco já pode dissolver o Parlamento», frisou.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, o acordo entre o Governo e o PSD trata-se de um «triunfo praticamente completo de Eduardo Catroga em relação ao PS e a Teixeira dos Santos»: «Invertendo a lógica da negociação, terminando com o PS entalado e o PSD numa de ainda poder cantar vitória em termos de desagravamento da situação dos portugueses».
«O PS subavaliou por outro lado a figura de Catroga. Quem provocou a ruptura foi o PS», disse. «O PS rompeu porque descobriu que estava a ser levado à certa».
Fonte: TVI 24