Saturday, May 31, 2008

F-se! Estas meninas andam à procura de uma história. Ordem para imaginar! VII

Retratos das Meninas



à procura de uma

história.













A Menina Aranha







A Menina Ovo







A Menina Encantada





A Minha Menina Favorita. A Menina Bailarina-Gaiola/Fumando-um-pássaro.













F-se! ILUSTRAÇÕES DE NICOLETTA CECCOLLI!!!

F-se! Estas meninas andam à procura de uma história. Ordem para imaginar! VI

Retratos das Meninas
à procura de uma
história.





A Menina Katerine ( Guarda Ratos)




A Menina Adorável


A Menina Presa


A Menina "Pilmigrage"


A Menina Olga ( voando, ao vento)



F-se! ILUSTRAÇÕES DE NICOLETTA CECCOLLI!!

F-se! Estas meninas andam à procura de uma história. Ordem para imaginar! V

Retratos das Meninas

à procura de uma
história.



A Menina Dança





A Menina Castelo



A Menina Abelha

A Menina Rosa


F-se! ILUSTRAÇÕES DE NICOLETTA CECCOLLI

F-se! Estas meninas andam à procura de uma história. Ordem para imaginar! IV

Retratos das Meninas
à procura de uma
história.


A Menina "Beedream"


A Menina Branca de Neve


A Menina Pássaro


A Menina Domadora

F-se! ILUSTRAÇÕES DE NICOLETTA CECCOLLI!!!

F-se! Estas meninas andam à procura de uma história. Ordem para imaginar! III

Retratos das Meninas
à procura de uma
história.
A Menina Flora


A Menina Gafanhoto


A Menina Lua


A Menina Árvore


F-se! ILUSTRAÇÕES DE NICOLETTA CECCOLLI!!

F-se! Estas meninas andam à procura de uma história. Ordem para imaginar! II

Retratos das Meninas
à procura de uma
história

A Menina Nuvem



A Menina Dafne


A Menina Olho de Peixe


A Menina "Fishingroom"


F-se! ILUSTRAÇÕES DE NICOLETTA CECCOLLI!!

F-se! Estas meninas andam à procura de uma história. Ordem para imaginar! I

Retratos das Meninas
à procura de uma
história.





A menina Adagia

A Menina Angélica


A Menina gato

A Menina Borboleta


F-se! ILUSTRAÇÕES DE NICOLETTA CECCOLLI

Wednesday, May 28, 2008

F-se! Yasmin Levy-Mother ! If I Become a sick

F-se! Mãe ... é um punhal que se afunda peito adentro

F-se! La Alegria

F-se! Jasmin Levy, uma bela voz e Judia ...

Monday, May 26, 2008

F-se! Sempre com a "Moral" do Elias Canetti a fazer sombras

Sempre desprezei a fotografia. Sempre achei que era a captura, a retenção menor disto, a realidade. Nunca gostei de voltar às fotos, sejam elas quais forem. Sempre achei um desperdício, as fotografias, os fotógrafos. Nunca gostei. Nunca suportei muito o contacto com essa, digamos, arte, engenho, técnica e nem a "Câmara Clara" me demoveu, nem o trabalho da Köri ( um dia falo dela). Mas ontem os meus olhos deitaram-se 15 longos minutos sobre a Foto de família do livro que estou a ler. Bem lá no meio das mais de seiscentas páginas estava esta foto de família, meio perdida para eu a recuperar nas lágrimas. Foi um choque.












F-se! Quem é Belo-sê-lo-á " Um momento não há tempo um momento não há tempo momento não há momento não há tempo tempo tempo" - Amos Oz é Belo para Além das mais Belas Palavras.

Thursday, May 22, 2008

F-se! A vida tem bons Exemplos do Mérito.

"O FERVE - Fartos/as d'Estes Recibos Verdes congratula-se com a informação hoje divulgada, segundo a qual o Governo irá prodecer à regularização dos 'falsos' recibos verdes inseridos no programa Novas Oportunidades.
http://fartosdestesrecibosverdes.blogspot.com/2008/05/governo-comea-integrar-precrios.html

A realidade contratual dos trabalhadores dos Centros Novas Oportunidades, diversas vezes diversas vezes divulgada pelo FERVE e várias vezes abordada na Assembleia da República, parece começar a resolver-se.

Contudo, gostaríamos de recordar que são mais de 100 mil os trabalhadores/as a recibo verde na Administração Pública e este é o momento certo para continuarmos a exercer pressão para que essas situações sejam regularizadas!

Como tal, agradecemos que se juntem a nós e nos ajudem a continuar a combater esta situação! Para tal, precisamos que:

1) Nos dêem informação de sectores da Administração Pública onde existam pessoas a trabalhar a recibos verdes;

2) Precisamos saber mais ou menos quantas pessoas são;

3) Precisamos que, caso necessário, possam dar o seu testemunho à comunicação social, mesmo que anonimanente (tal como aconteceu na reportagem do Expresso deste fim-de-semana).

Pelo FERVE;

Cristina Andrade -- FERVEFartos/as d'Estes Recibos Verdeshttp://www.fartosdestesrecibosverdes.blogspot.com/ "

F-se! Eu depois explico.

Monday, May 19, 2008

F-se! Benny's Video (M. Haneke)

F-se!





F-se! A Indiferença.

Friday, May 16, 2008

F-se! Língua Portuguesa a Régua e Esquadro ou a Proporcionalidade 33

A unanimidade seria um atentado descarado à Democracia. Dai o apelo de pompa à unanimidade, para parecer credível, sentido e sério. Mas ali, o sério, não era sério, era como se escrevessemos cérios: os deputados na sua ceriedade (que tanto se pode ler cera, como de uma aproximação postiça a sério, a serie) lá estavam eles votantes cérios no cumprimento do seu dever de representatividade de um que nós cá sabemos. Mas a UNANIMIDADE teria de ser transparente, translúcida, inequívoca para a opinião pública. E os deputados estavam ali, num acto cério de representação, representação democrática do povo a sério. E no acto e desacto, uma espécie de amar-ranço, a representação dos deputados como crianças infantis da sociedade civil votaram da forma acordada: a transparência translúcida da Unanimidade. Mas como não estamos com paciência para jogar com as palavras como de-puta-dos, somos breves como eles a despachar: 15 de Maio de 2008 a Língua Portuguesa foi previamente esquadrinhada a régua e esquadro para que a Unanimidade fosse prevalente em qualquer quadrante. Os também cérios deputados que votaram contra o Acordo - quiçá previamente sorteados a bem ou à chapada - lá estavam cérios, na sua ceriedade de proporcionalidade 33 ( mil assinantes da petição): nem mais um nem menos um. A matemática não engana. Façam as contas! Estamos em MORTUGAL.


F-se! Mortugal! Ninguém ali esteve a representar-te a sério, mas de um que nós cá sabemos.


PS.: Referencio SERIAMENTE uma leitura do Discurso de Ingresso de Javier Marías na RAE
[PDF]Sobre Dificultad 16/4/08 13:40 Página 1

Thursday, May 15, 2008

F-se! Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és!

Sinistro. Tenho este blog. E este tipo de gente, como ex-amigos. Recebi este mail:



From: pedro gilpedro
Sent: Friday, May 16, 2008 2:20 AM
To: "De Puta Madre"
Subject: RE: ?

minha cara, tive o cuidado de te telefonar atempadamente e desligaste. tive o cuidado de enviar mensagem e nao respondeste.quanto à tua verborreia insane não respondo. os inimputáveis têm o seu devido lugar. agradeço as tuas palavras ao joão - do vingativo. rimo-nos muito à tua conta. apesar de da miséria não nos devermos rir...p.s.-paga o que deves ao rapaz. as boas contas fazem os bons amigos...



To: pgil.pedro@live.comSubject: ?Date: Thu, 15 May 2008 23:46:46 +0100

Tanta pressa...?
...
Vê lá se atinas q eu n tenho paciência para filmes ...
E só levas o livro se entregares a Máquina F ( para n haver mais pretextos para fazeres merdas! que são mais chatas - de desinteressantes - que o são de irritantes).

Tristeza de gajo! demasiado básico, isso tb se cura pá!


Esclareço:
O meu Pecado financeiro altamente gravoso são 60 euros (!) de um reboque do meu carro na rua Brites Aranha, em LX ( 2004!!!). Um amigo meu pagou o reboque, andou à procura do carro - naquele bairro em forma de teia de Aranha -, na sua mota comigo - que tenho pavor em andar de mota, num dia de chuva como o de hoje, o dia da véspera da ratificação do acordo ortográfico, porque o Brasil ainda tem a ilusão de que a ONU é mais do que fachada de branqueamento do despudor humano; no dia do aniversário do irmão que também é o dia em que pela primeira vez li o Original de um Poema de um Poeta Maior e também o dia do Aniversário da morte do meu gato Pandora... etc. Ele, esse que era meu amigo e que por acaso tem uma orientação sexual diferente da minha ( digo isto, para que não hajam equívocos) portou-se "mal" um dia e acabou por ouvir e não gostou e desapareceu ( para o seu emprego na Holanda). Agora o sumário é este: Apareceu este espécime, que vive na minha aldeia, que pensava que eu tinha boas conexões com a Assírio&Alvim (- ( Eu fui amiga do H.M.)-) e coisas afins. Logo, quando percebeu que passado é passado ficou frustrado ( ou seja, que a Assírio&Alvim para mim não passa de uma relação de cordialidade social, afinal não somos almas do outro mundo e cumprimentamo-nos se nos vêmos em qualquer lado). Queria também que lhe arranja-se o contacto com X e com Y e almoçar com Z. Mas Eu não uso amigos. Eu não uso gente. Eu não compro nem vendo ninguém. (!!!!)
E estou-me a rir porque de facto: eu não tenho nada, a não ser esta divida espantosa de 60 euros, desde 2004, a alguém que está na Holanda ( num emprego milionário, não passa fome para eu poder pagar a net no fim do mês e estar para aqui a fazer limpesa da minha vida privada que está em pura devassa na praça pública por esse ser Ridículo que pelo mail dá para ver o bom nome que dá à mãe. Apesar de não ser essa a razão de não salda a dívida: a razão é mesmo o Desemprego! E quando há dinheiro esse amigo-das-boas-contas, porque se acobardou com o que ouvio e não gostou e desapareceu, não coincidiram.
Salientamos para dar contexto: que o ser Ridículo, por que se chateia ( vamos lá descodificar porquê?) desde telefonar para minha casa ( que vivo com os pais, numa aldeia... bolas! Não dá para fazer escandalo! Só mesmo o bom uso do desprezo funciona...) a dizer que a empresa Espanhola que tem escritório arrendado lá no seu "complexo" de escritórios estava a precisar de uma pessoa e que tinha que sair de casa na hora ( ir a correr para Lisboa). Claro que até burro descodifica rápido. Mas pela via das dúvidas tirei a prova dos 9, mas fiz de conta que não percebi. Enfim. Ora, este ser ridículo que não tem, ele sim, 60 euros para mandar o carro à inspecção e que me pede para eu levar o carro, agradece assim a minha disponibilidade e gentileza. Este ser ridículo que resolve fugir à polícia, no seu carro sem Inspecção e que é apanhado e que com medo que eles ficassem à caça dele me leva a casa a pé ( aterrorizado, cobarde!) em vez de usar o carro. Este ser que, dado vivermos, numa aldeia me pede que não conte o anedótico episódio da polícia, da sua ridícula fuga à polícia, pelas ruas de uma aldeia da margem sul e que se acobarda de entrar novamente no carro, com receio da Guarda! Sim. Por aqui é mesmo só Guarda Nacional Republicana. É ridículo. Mas ok! Sim devo 60 Euros a alguém desde 2004. E é a minha única dívida nesta terra. Mas nunca usei ninguém nem o tempo de ninguém para me fazerem favores para poder ficar com uns trocos para um jantar, uma fatiota, uma viagem, ou até sei lá. Não não abuso do tempo dos outros.!! Nem do dinheiro dos outros.

E atrirem lá as pedras e riam à vontade. Que eu também. Ah! O telemóvel estava sem bateria, é claro.

Nota muito importante: entre 1996 e 1999 eu passavas muitas Tardes Inteiras e muitas vezes Noite Adentro como o H.M (- ( Eu fui amiga do H.M. e ele foi meu amigo: à - conhecida e famosa - maneira dele)-). Digamos que fiquei com o Doutoramento Em Diplomacia Social Burguesa no Limbo Editorial, especializada na Arte de Descodificar e Desencriptar a Etiqueta da Falinha Mansa e, paralelamente e em complemento referencial, ia lendo Le Temp Retrouvé do Marcel Proust. Podem crer: Não Compro e Vendo Gente; Não Uso e Abuso: POR OPÇÃO! Princípios: Isto de se Observar muito o MAR ( o Oceanico, a águinha) ensina-nos bem qual é o Respeito que devemos ter pela Terra.

F-se! Moléstia: bem longe de nós.

F-se! Com todas as letras este texto é Lindo! Pura Literatura ( e roubei noutro blog, que com a pressa de roubar me esqueci do nome). Sorry!!!

Recebi um email de um moçambicano que está contra este Acordo Ortográfico, que passo a citar:
«Eh Oena, Lhe Can,
Nós aqui em Moçambique sabemos que os mulungos de Lisboa fizeram um acordo ortográfico com aquele tocolocma do Brasil que tem nome de peixe. A minha resposta é: naila. Os mulungos não pensem que chegam aqui e buissa saguate sem milando, porque pensam que o moçambicano é bongolo. O moçambicano não é bongolo não; o moçambicano estiva xilande. Essa bula bula de acordo ortográfico é como babalaza de chope: quando a gente acorda manguana, se vai ticumzar a mamana já não tem estaleca e nem sequer sabe onde é o xitombo, e a gente arranja timaca com a nossa família.
E como pode o mufana moçambicano falar com um madala? Em português, naturalmente. A língua portuguesa é de todos, incluindo o mulato, o balabasso e os baneanes. Por exemplo: em Portugal dizem “autocarro” e está no dicionário; no Brasil falam “bus” e está no dicionário; aqui em Moçambique falamos “machimbombo” e não está no dicionário. Porquê? O moçambicano é machimba? Machimba é aquele congoaca do Sócrates que pensa que é chibante e que fuma nos tape, junto com o chiconhoca ministro da economia de Lisboa. O Sócrates não pensa, só faz tchócótchá com o th’xouco dele e aquilo que sai é só matope.
Este acordo ortográfico é canganhiça, chicuembo chanhaca! Aqui na minha terra a gente fez uma banja e decidiu que não podemos aceitar.
Bayete Moçambique!
Hambanine.»
Assina: Manuel Muanamucane


F-se! CHANACA! Chicuembo.

F-se! Mitos da Violência&Paixão



Com tais palavras, a cólera do cruel tirano incendeia-se,/
e não menos o receio. Aguilhoado pelos dois sentimentos,/
puxa da bainha a espada com que estava armado, /
e, agarrando-a pelos cabelos, torce-lhe à força os braços /
atrás das costas e ata as mãos. Filomela oferecia a garganta,/
pois, à vista da espada, esperançara-se de que iria morrer. /
Enquanto a língua protestava e invocava o nome do pai, /
e se debatia para falar, ele agarra-lha com uma tenaz /
e corta-a com cruel espada. A base da língua lateja ao fundo/
A língua, essa jaz, trémula, a murmurar na terra negra, /
tal como costuma saltar a cauda cortada da cobra, /
e, a palpitar, ao morrer, busca o rasto da sua senhora./
Depois deste crime, diz-se que o rei (quase não ouso crer!)/
buscou vezes sem conta o mutilado corpo na sua lascívia. /



Tereu e Filomela. Livro VI Ovídio. Metamorfoses.
( Tereu transformou-se em Mocho. Filomela em Andorinha. A foto do mocho é de Joaquim Santos).


F-se! "Depois deste crime, diz-se que o rei (quase não ouso crer!)/
buscou vezes sem conta o mutilado corpo na sua lascívia." É como se a Palestina e/ou Israel fossem riscados do mapa.

Tuesday, May 6, 2008

F-se! Verdade com Castigo e Recompensa.

( Este post é dedicado a um Tarado.)

Enquanto isto se passava nas terras pela lei do destino,/
e o berço de Baco, duas vezes nascido, estava em segurança,/
sucedeu que, um dia, Júpiter, diz-se, relaxado pelo néctar,/
pusera de lado os seus graves cuidados e brincava, brejeiro,/
com Juno, também ela ociosa: ' O prazer sexual é para vós,/
sem dúvida, muito superior ao que cabe aos homens', dissera.
Ela recusa tal ideia. Acordam então averiguar qual a opinião/
do douto Tirésias. É que este conhecia os dois lados do amor./
De facto, em certa ocasião sovara duas enormes serpentes,/
que acasalavam na erva verdejante, a golpes do seu bastão./
De homem convertera-se em mulher ( espantoso!), e passara/
sete Outonos assim. Ao oitavo, viu de novo aquelas serpentes./
'Se tão grande é o poder da pancada com que vos feri', disse,/
'a ponto de mudar no contrário o sexo de quem vos golpeou,/
bater-vos-ei também agora.' Golpeando as mesmas serpentes/
retornou à sua forma primitiva e a figura com que nascera voltou./
Ele é, pois, o mediador nomeado para este litígio brincalhão./
Dá razão às palavras de Júpiter. A filha de Saturno, diz-se,/
ficou magoada, mais do que seria justo e o assunto merecia,/
e condenou os olhos do seu juiz à noite eterna./
Mas o pai omnipotente ( pois não é lícito a um deus anular/
actos de outro deus), em compensação pela perda da visão,/
outorgou saber o futuro, e com tal privilégio aliviou a pena.
(...) Ovídio, METAMORFOSES. Tradução da Cotovia ( Não digo a página para lerem o livro todo!! ...)

AGORA PODEM COMPARAR E ESCOLHER:

" O post ... em tradução de Celina Lage, conforme o pedido dos latinistas de plantão:


Acaso lembram Júpiter, alegre de néctar, as preocupações/
graves ter posto de lado e ter-se ocupado de relaxados jogos/
com Juno folgada, e ter dito: “vosso prazer é maior,/
sem dúvida, do que aquele que atinge os machos”./
Ela nega. Resolveu que seja a sentença ao douto/
Tirésias perguntar; para ele Vênus era conhecida pelos dois lados./
Porque, de duas grandes copulantes, na verde floresta,/
os corpos das serpentes ele violentara com um golpe de cajado./
De homem, admiravelmente, feito mulher, sete/
outonos passara. No oitavo, novamente às mesmas/
viu e disse: “para que mude a sorte do autor no contrário,/
agora, do mesmo modo, que eu vos fira”. Atingidas as mesmas cobras,/
à forma primeira volta e chega ao seu aspecto de nascença./
Este, tomado como árbitro do jocoso litígio,/
confirma a fala de Júpiter. Juno, mais violenta do que o necessário,/
é levada não por ter sofrido pelo assunto, e do seu/
juíz condenou os olhos à noite eterna./
Mas o pai onipotente (pois não é lícito a nenhum deus fazer nulos/
os feitos de outro deus), em lugar da luz tirada,/
concedeu a ele saber o futuro e lavou o castigo com essa honra./

Tirado:
http://fogogrego.wunderblogs.com/archives/012009.html"


F-se! As mulheres têm sempre razão! E nunca são taradas.

F-se! Acordo de Línguas!

Reis da Suécia e os afins Mortuguêses ...
Nem os Suecos falaram sueco, nem os Mortugueses falaram Mortuguês.
Mas num péssimo Inglês para estrangeiros.
Será que não há uns trocos para um Interprete?


F-se! Och (E) Eu até começo 6 bilingues que até moram numa mesma rua numa cidade sueca.

Monday, May 5, 2008

F-se! Mafifesto & Acordo Ortográfico & Mortugal

Vamos ver se este Manifesto em defesa da Língua e contra o Acordo Ortográfico põem alguma dinâmica neste Mortugal.


( Manter a Unidade da Língua Portuguesa é RESPEITAR-LHE A DIVERSIDADE. Lembrei-me que o Argumento da Autoridade também é uma falácia, logo, depois do que eu li, por lá e acolá, de alguns linguistas da praça, fiquei mesmo a pensar que eles precisão de ir fazer urgentemente uma reciclagem de curso à Suecia para perceberem a coisa das consoantes "mudas". (as idas ao brasil en(b)aralharam-nos ... que até o b vale c )



F-se! Portugal dos 10 milhões ou seremos, apenas, uns milhares de Mortuguêses...

Sunday, May 4, 2008

F-se! INDIE 2008 - A curta portuguesa vencedora Paisagem Urbana com Rapariga e Avião.

Gostei do filme(!). O que não quer dizer que o lado lúdico se sobreponha à leitura das entrelinhas, simbolicamente preocupantes qb.
A estrangeira-pobremente-assalariada a aprender línguas dava-lhe classe.
Uma empregada portuguesa ( não teria que ser forçosamente analfabeta - p. ex. a socióloga que venceu nos EU o Prémio de melhor Empregado-cantor da Mcdonald's, p.ex. etc. - mas seria indício de fraca estirpe no sangue luso, ou seja, podre (sim. os pobres cheiram sempre mal. Fedem mesmo, agoniam muito os Outros. São como que uma coisa decorativa, para quando - p. ex. é preciso irritar a/o amante semi-poderosa/o que tem negado uns amansos por caprichoso infantilismo de estirpe, p. ex.. Mas adiante.

É isso mesmo! Discriminação feminina portuguesa implícita.
Claro que o macho mesmo pobre é sempre herói... porque será?



F-se! Um filme conseguido cinema.


(PS.: Deixar os "()" inconclusos é mesmo um plágio descarado ao Oásis do António Franco Alexandre)

Saturday, May 3, 2008

F-se! container - lukas moodysson - excerpt #1/#2

container - lukas moodysson - excerpt #1







container - lukas moodysson - excerpt #2





F-se! Uma espécie de Tropa de Elite à Sueca.

F-se! Lukas Moodysson é Sempre Mais Forte!




ett hål i mitt hjärta! Para quem viu " Um Buraco No Coração", apresentado no INDIE de 2005 como "o filme choque do festival"! Tais palavras pareciam as do meu vizinho, já muitíssimo rico em anos, a comentar-me o seu choque ao verificar que em Portugal já se faziam coisas como lá fora ( referindo-me a uma telenovela portuguesa que passou na Sic. sinceramente não recordo o nome.).

Lukas Moodysson! Cria(!). Inventa(!). Cospe-nos a realidade pelos olhos dentro(!) Cada imagem é um vómito de realidade, aquela que pomos na borda o prato, porque o que apenas nos interessa do tão proclamado cosmopolitismo é mesmo o seu lado lúdico e politicamente correcto, essa coisa da etiqueta-cultural para nos desesfastidiarmo-nos do Portugal. Sim. É com "palavras e bolos que se enganam os tolos" e todos nos sentimos bem. Participamos. Partilhamos. Temos mentes abertas e desenxovalhadas e a nossa vidinha gira e gira de um lado para o outro, para cá e para lá. E a cabeça sempre no mesmo sítio. A unha mal pintada, a unha bem pintada. Editar mais um livro de poemas, compor uma canção à morte e outra ao rapaz giro que assalta gasolineiras para se impressionar a si próprio. E depois há os mares, as praias, as esplanadas, as bragas D&G, as mamas das funcionárias do Estado. As chapadas certas que não demos. Os gajos reprimidos, na infância, que só aguenta mulheres-boneca ou são desorientados-sexuais e comem tudo - sem distinguirem nada. O terrorismo chauvinista doméstico que temos que aturar quando quem nos cerca resolve compara e classificar vidas, as vidinhas giras. E o ódio. O ódio é branquiado pela etiqueta-cultural. É uma coisa que não fica bem ao burguês sonso&piroso reconhecer como existente. É chocante - dizem - como se fosse uma coisa de uma imaginação deturpada por um olhar ficcional.

Lukas Moodysson é Sempre Mais Forte!
Na Suécia, o cinema não morreu com o Bergman.


F-se! Espero que o JBardem volte as costas aos "EU" e vá para a Suécia fazer coisas com o LMoodysson.

F-se! Los Lunes al Sol




Cigarra. Profundamente. Cigarra.
"Não é assim"! E educa.
O Encinas traz sempre a verdade a sair-lhe dos olhos.
Formigas. Hormigas. Capitalismo.
Um dia deste também irei partir o meu candeeiro. Com as mesmas ganas.


F-se! Há dias assim! Santa.

F-se! O Vasco Graça Moura é o Primeiro ...

http://www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa













F-se! Acto cívico digital. ( Os comprometidos do sistema não vão aparecer na lista, claro).

Friday, May 2, 2008

F-se! Adivinhando

( A Foto é do S.Santimano e foi roubada ao 2+2=5) A casa é do O. Do FeiticeiroZ
que me manda um sms:


"Espero que estejas ben o que é difícil nesse país aonde a inveja rancor egoísmo e ganancia reina ..."

Y nem o amor é bom. a amizade é de cordel. a cultura é para os endinheirados de sempre. Por aqui engole-se mesmo é desterro e solidão. Um desterro total. árido. vazio. aonde não é possível uma segunda pele. aonde só pequenas coisas fazem a diferença: o pirilampo de luzinha intermitente pousado na folha da planta fálica perto da campa do Elias o rolhar dos pássaros despertos noite fora, as duas palmeiras: a Bucha e a Estica. E a noite é elástica.


F-se! "Madrid me mata"

F-se! Jorge de Sena igual de-lés-a-lés ...

A Portugal


Esta é a ditosa pátria minha amada. Não.
Nem minha amada, porque é só madrasta.
Nem pátria minha, porque eu não mereço
a pouca sorte de nascido nela.
Nada me prende ou liga a uma baixeza tanta
quanto esse arroto de passadas glórias.
Amigos meus mais caros tenho nela,
saudosamente nela, mas amigos são
por serem meus amigos, e mais nada.
Torpe dejecto de romano império;
babugem de invasões; salsugem porca
de esgoto atlântico; irrisória face
de lama, de cobiça, e de vileza,
de mesquinhez, de fatua ignorância;
terra de escravos, cu pró ar ouvindo
ranger no nevoeiro a nau do Encoberto;
terra de funcionários e de prostitutas,
devotos todos do milagre, castos
nas horas vagas de doença oculta;
terra de heróis a peso de ouro e sangue,
e santos com balcão de secos e molhados
no fundo da virtude; terra triste
à luz do sol calada, arrebicada, pulha,
cheia de afáveis para os estrangeiros
que deixam moedas e transportam pulgas,
oh pulgas lusitanas, pela Europa;
terra de monumentos em que o povo
assina a merda o seu anonimato;
terra-museu em que se vive ainda,
com porcos pela rua, em casas celtiberas;
terra de poetas tão sentimentais
que o cheiro de um sovaco os põe em transe;
terra de pedras esburgadas, secas
como esses sentimentos de oito séculos
de roubos e patrões, barões ou condes;
ó terra de ninguém, ninguém, ninguém:
eu te pertenço.
És cabra, és badalhoca,
és mais que cachorra pelo cio,
és peste e fome e guerra e dor de coração.
Eu te pertenço mas seres minha, não



F-se! Não sei porquê, mas hoje ouvi o Rosas ( do Bloco) e Pensei logo neste POEMA do JSENA.

F-se! Jorge de Sena.

"A poesia, caríssimo, é a solidão mesma: não a que vivemos, não a que sofremos, não a que possamos imaginar, mas a solidão em si, vivendo-se à sua custa. Já pensou no que isso é? Por ela, o senhor será egoísta, sendo altruísta; será mesquinho, sendo nobre; trairá tudo, para ser fiel a si mesmo. Por ela, o senhor ficará completamente só. E, quando, de horror, penetrar lá onde supõe que o "si mesmo" está para lhe fazer companhia, verificará, em pânico, a que ponto ele não existe, ou já não existe, ou nunca existiu senão como uma miragem, ou existiu, sim, mas também ele o senhor vendeu à poesia, a isso que não tem qualquer realidade senão como abstracção do que o senhor pensa e escreve, e que, por sua vez, é já uma abstracção do que o senhor viveu ou não. Medite um pouco no significado terrível deste ou não, e nunca mais escreva versos ou prosa poética, ou lá que é que escreve para se julgar poeta.
Se for um poeta de verdade, meu caro, o melhor é com efeito não escrevê-los, e deixar de o ser. Porque a única alternativa é pavorosa: ou prostituta, dando à cauda, entre as madamas; ou monstro solitário, rangendo os dentes na treva, ainda quando só tenha visões de anjos tocando flauta, numa apoteose (ou epifania, que é mais elegante, e era o que o Joyce dizia). Guarde os versos, rasgue os versos, esmague os versos, arrase com eles. É isso o que pretende: ranger os dentes, mesmo postiços, pelo resto da vida? Se é, meu caro amigo, então não mande os seus versos a ninguém, não peça opiniões que ninguém pode dar-lhe, não espere conselhos de uma experiência que é pessoal e intransmissível, não solicite uma atenção que não haverá quem lha conceda. A menos que, para fim de festa, pretenda tirar, para seu uso, a contraprova de que a humanidade como humanidade, os povos como povos, as nações como nações, as classes como classes, os grupos como grupos são sempre colecções mais ou menos numerosas de infames bestas. Ou a contraprova de que, individualmente, ninguém vale para além do orgasmo, ou do olhar de simpatia, ou do gesto de ternura. Ainda quando sejam poetas, meu caro, ainda quando o sejam." CARTA DE JORGE DE SENA



F-se! Guarde. Rasgue. Esmague. Arrase. Os Versos. O coração é um bicho.

( Não é um plágio, é um resíduo que ficou a remoer-me as ganas, o impulso, o silêncio.)