Nasceu na Terra deste Bar, informaram-me. Filho de Imigrantes, seria também ele só um imigrante caso não tivesse o "dom"; sabendo disso, optou inequivocamente pelo nome de família para que nenhuma dúvida se sobrepose-se sobre em que país está - inteira -, quiça, a sua alma, estória, pertença ( especulo, agora ). Y não, não se assume pelo nome, em perfeita sonoridade de Língua, que todos - um por um - naquele bar faziam questão de pronunciar. O nome que ostenta na camisola é anátema, como se ao olhá-lo as palavras que lessem fossem outras, perfeitas, as desenhadas: Zlatan! Zlatan! Zlatan! Zlatan! Zlatan! Zlatan! 90 minutos de Zlatan! Zlatan! Zlatan! multiplicado por cerca de 110 pessoas. Como se: dizer o seu nome os aproximasse de algo puro Y salvífico - redentor -; como se: os tornasse Irmãos; como se: Zlatan fosse o guardião das suas estórias de vida Y morte; como se: fosse o curandeiro daquele amor feroz que só ele, Zlatan, os poderá salvar. Fenómeno futebolístico de veneração respeitosa, pensei, vi, assisti; "mística religiosa" em torno de alguém que simboliza uma extensão mediatizável-divinizável-planetária de cada um dos restantes presentes, talvez faça jus ao que testemunhei... Por entre o espanto, digo: não tenho como traduzir o fenómeno a que assisti, talvez só quem viu, como eu, o seu "Zlatan" o entenda.
Eu estava só.
Eu estou sempre só.
Eu estou sempre duplamente só.
Fui ver o Cristiano Ronaldo (como o ostentei. Orgulhosa. Y até artificializei (Ò! Que dispensável) uma Imponência facilitada pelo inesperado: o de ser a Intrusa, pensei; mas, acabei por sê-lo naturalmente pelo meu estatuto de duplamente Intrusa, descodifiquei ao longo dos 90 minutos.
Esperava ir ver um jogo neutral: uma equipa Espanhola contra uma equipa Italiana, num país que nada tem a ver com Latinos. Mas o fenómeno Zlatan apanhou-me de surpresa. Para eles, ali, os cerca de 110 espectadores da Liga: eu era mais um que ali se encontrava preparado para ver o Zlatan! O jogo do Zlatan, os passes do Zlatan, as fintas do Zlatan, os golos do Zlatan! O Zlatan ad-infinitum ...). _"Eu vim ver o Cristiano Ronaldo", disse. Com óbvia naturalidade de portuguesa. Como cristal que estilhaça, a frase ressoo. Ressoo como uma provocação, penso, agora. Três vozes ergueram-se Y prontamente me esclareceram que "o Cristiano Ronaldo não era Português!" Que "era da Madeira!". Sem me dar conta da dimensão do meu atrevimento "Eu vim ver o Cristiano Ronaldo". Eu flui, tive que esclarecer que antes de ser habitada por pessoas Portuguesas, a Madeira era uma Ilha vegetal, desbravada for uma praga de coelhos Y que ardeu durante 7 anos, até os P-o-r-t-u-g-u-s-e-s assentarem praça. Logo, nem que fosse por isso: a Madeira era Portugal Y Vice-Versa Y muitos mais etc's. O jogadores faziam já aquecimento no túnel de acesso ao relvado. Y eu já estava que nem Cristiano Ronaldo em pleno jogo a transpirar nos meus Remates certeiros de língua, Imponente Y Celebrativa; na emoção subverti em perfeito silogismo toda a lógica aristotélica sem cair na falácia, Y, todos os Portugueses são Madeirenses, sem excepção. É definitivo, disse-o. Y como o CR7 está "quase" sozinho face aos portugueses, ali estava eu: na solidão Madeirense-Portuguesa&Vice-Versa em perfeita justaposição significado-significante-referente. Y como se não estivesse só, fiquei a ver o Cristiano Ronaldo, como quem vê - naquele bar o Zlatan. Ò! Que magnífica Y bela pode ser a arrogância, quero dizer, a Imponência quando desdenhada.
Esperava ir ver um jogo neutral: uma equipa Espanhola contra uma equipa Italiana, num país que nada tem a ver com Latinos. Mas o fenómeno Zlatan apanhou-me de surpresa. Para eles, ali, os cerca de 110 espectadores da Liga: eu era mais um que ali se encontrava preparado para ver o Zlatan! O jogo do Zlatan, os passes do Zlatan, as fintas do Zlatan, os golos do Zlatan! O Zlatan ad-infinitum ...). _"Eu vim ver o Cristiano Ronaldo", disse. Com óbvia naturalidade de portuguesa. Como cristal que estilhaça, a frase ressoo. Ressoo como uma provocação, penso, agora. Três vozes ergueram-se Y prontamente me esclareceram que "o Cristiano Ronaldo não era Português!" Que "era da Madeira!". Sem me dar conta da dimensão do meu atrevimento "Eu vim ver o Cristiano Ronaldo". Eu flui, tive que esclarecer que antes de ser habitada por pessoas Portuguesas, a Madeira era uma Ilha vegetal, desbravada for uma praga de coelhos Y que ardeu durante 7 anos, até os P-o-r-t-u-g-u-s-e-s assentarem praça. Logo, nem que fosse por isso: a Madeira era Portugal Y Vice-Versa Y muitos mais etc's. O jogadores faziam já aquecimento no túnel de acesso ao relvado. Y eu já estava que nem Cristiano Ronaldo em pleno jogo a transpirar nos meus Remates certeiros de língua, Imponente Y Celebrativa; na emoção subverti em perfeito silogismo toda a lógica aristotélica sem cair na falácia, Y, todos os Portugueses são Madeirenses, sem excepção. É definitivo, disse-o. Y como o CR7 está "quase" sozinho face aos portugueses, ali estava eu: na solidão Madeirense-Portuguesa&Vice-Versa em perfeita justaposição significado-significante-referente. Y como se não estivesse só, fiquei a ver o Cristiano Ronaldo, como quem vê - naquele bar o Zlatan. Ò! Que magnífica Y bela pode ser a arrogância, quero dizer, a Imponência quando desdenhada.
Só o "V" está a mais :)
F-Se! Ibrahimovic! fosses tu Cristiano Ronaldo, não eras Zlatan! ... É! Cristiano Ronaldo, parece que os Portugueses continuam duplamente desden(h)tados. Mas, Eu, no meu estado "Zlatan" (como as 110 pessoas daquele bar) tenho dentes de Elefante ou quando dizem que não és Português & etc's ficam mesmo de Tubarão!
PS.: Vejo sempre - ou quase sempre - os jogos do Cristiano Ronaldo em Bares ou afins com gente "desdentada"; ver com gente "Zlatan" é mesmo: a Imponência-CR7 é tão Natural que contagia. F-Se! O CR7 é T-U-G-A! Dah! ... Tugas! Arranjem ou inventem lá uns dentes-Zlatan! Não sabem o que perdem.
PS2.: Sim. Foi hilariante enfatizar - como quem não quer a coisa - que a Madeira surgiu de um crime ecológico perpetrado pelos Portugueses. Um escândalo que a história moderna ainda vai apontar aos Tugas.
PS3: Este nome Próprio Zlatan ... adquiriu no meu vocabulário Privado uma dimensão de Conceito. Yep. Ver o CR7 jogar deixa-me em estado Zlatan, assim o passarei a dizer.
PS3: Este nome Próprio Zlatan ... adquiriu no meu vocabulário Privado uma dimensão de Conceito. Yep. Ver o CR7 jogar deixa-me em estado Zlatan, assim o passarei a dizer.
