O líder do CDS-PP acusou, este sábado, a ministra da Educação de confundir «escolaridade obrigatória com passagem obrigatória», ao propor que alunos do 8.º ano possam concluir o ensino básico se realizarem com sucesso os exames do 9.º ano.
«A senhora ministra da Educação está a confundir escolaridade obrigatória com passagem obrigatória», afirmou o líder democrata cristão, em declarações aos jornalistas, à entrada para a Feira da Agricultura, em Santarém.
Considerando que a questão da passagem dos alunos retidos no oitavo ano para o décimo ano é «um erro em três dimensões», Paulo Portas disse que o sinal que é dado com esta medida é de «facilitismo», ou seja, o contrário do que deve ser feito. «Nós precisamos de dar um sinal na escola de apoio a quem se esforça e apoio a quem procura ter mérito, em vez de darmos sinais de facilidade», defendeu o líder do CDS-PP, partido que já anunciou que irá chamar a ministra da Educação, Isabel Alçada, ao Parlamento para explicar a medida.
Paulo Portas acrescentou que vai ser criada uma discriminação entre os alunos que estudaram o suficiente para passar do 8º para o 9º ano e aqueles que não foram às aulas ou não estudaram e chumbaram no oitavo ano. Além disso, «é injusto para os professores», porque depois de fazerem a avaliação dos alunos do oitavo ano e concluírem que alguns não estão em condições de passar de ano, surge «um despacho do Governo que destrói o seu trabalho» e diz que esses mesmos alunos «vão a exame e passam para o décimo ano», referiu.
«A senhora ministra da Educação está a confundir escolaridade obrigatória com passagem obrigatória», afirmou o líder democrata cristão, em declarações aos jornalistas, à entrada para a Feira da Agricultura, em Santarém.
Considerando que a questão da passagem dos alunos retidos no oitavo ano para o décimo ano é «um erro em três dimensões», Paulo Portas disse que o sinal que é dado com esta medida é de «facilitismo», ou seja, o contrário do que deve ser feito. «Nós precisamos de dar um sinal na escola de apoio a quem se esforça e apoio a quem procura ter mérito, em vez de darmos sinais de facilidade», defendeu o líder do CDS-PP, partido que já anunciou que irá chamar a ministra da Educação, Isabel Alçada, ao Parlamento para explicar a medida.
Paulo Portas acrescentou que vai ser criada uma discriminação entre os alunos que estudaram o suficiente para passar do 8º para o 9º ano e aqueles que não foram às aulas ou não estudaram e chumbaram no oitavo ano. Além disso, «é injusto para os professores», porque depois de fazerem a avaliação dos alunos do oitavo ano e concluírem que alguns não estão em condições de passar de ano, surge «um despacho do Governo que destrói o seu trabalho» e diz que esses mesmos alunos «vão a exame e passam para o décimo ano», referiu.