O inquérito à Escola Básica de Fitares, para determinar eventual relação entre suicídio de um professor e maus tratos alegadamente causados por alunos, concluiu que «não há factos que justifiquem procedimentos disciplinares», mas faz recomendações ao estabelecimento de ensino, escreve a Lusa.
A 9 de Fevereiro deste ano, um professor da Escola Básica de Fitares suicidou-se, tendo deixado no seu computador pessoal um texto onde afirmava: «Se o meu destino é sofrer, dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim, não tendo outras fontes de rendimento, a única solução apaziguadora será o suicídio».
Na sequência de várias notícias divulgadas em órgãos de comunicação social, que associavam o suicídio do professor a maus tratos praticados por alunos, a Direção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DRELVT) instaurou um processo de inquérito, a 12 de Março, para apurar a eventual relação entre a morte do professor e alegados comportamentos agressivos de alunos.
Em comunicado, a DRELVT divulgou, esta segunda-feira, que o inquérito concluiu que «não há factos merecedores de censura jurídica disciplinar que justifiquem a instauração de procedimentos disciplinares», mas faz um conjunto de recomendações à escola.
O inquérito instaurado pela Inspeção Geral de Educação recomenda a revisão do regulamento interno da escola, «adequando-o à legislação em vigor, nomeadamente ao Estatuto dos Ensinos Básico e Secundário».
Segundo o comunicado da DRELVT, o inquérito recomenda uma «resposta legalmente adequada e célere às participações apresentadas por todos os elementos da comunidade educativa» e que seja garantido pelos órgãos da escola «um bom ambiente educativo».
O inquérito recomenda ainda à DRELVT «o acompanhamento à escola e à sua direcção, tendo em conta as marcas que os acontecimentos deixaram na instituição e o prolongado nível de conflitualidade entre alguns elementos da comunidade educativa do Agrupamento de Escolas de Fitares».
A 9 de Fevereiro deste ano, um professor da Escola Básica de Fitares suicidou-se, tendo deixado no seu computador pessoal um texto onde afirmava: «Se o meu destino é sofrer, dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim, não tendo outras fontes de rendimento, a única solução apaziguadora será o suicídio».
Na sequência de várias notícias divulgadas em órgãos de comunicação social, que associavam o suicídio do professor a maus tratos praticados por alunos, a Direção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DRELVT) instaurou um processo de inquérito, a 12 de Março, para apurar a eventual relação entre a morte do professor e alegados comportamentos agressivos de alunos.
Em comunicado, a DRELVT divulgou, esta segunda-feira, que o inquérito concluiu que «não há factos merecedores de censura jurídica disciplinar que justifiquem a instauração de procedimentos disciplinares», mas faz um conjunto de recomendações à escola.
O inquérito instaurado pela Inspeção Geral de Educação recomenda a revisão do regulamento interno da escola, «adequando-o à legislação em vigor, nomeadamente ao Estatuto dos Ensinos Básico e Secundário».
Segundo o comunicado da DRELVT, o inquérito recomenda uma «resposta legalmente adequada e célere às participações apresentadas por todos os elementos da comunidade educativa» e que seja garantido pelos órgãos da escola «um bom ambiente educativo».
O inquérito recomenda ainda à DRELVT «o acompanhamento à escola e à sua direcção, tendo em conta as marcas que os acontecimentos deixaram na instituição e o prolongado nível de conflitualidade entre alguns elementos da comunidade educativa do Agrupamento de Escolas de Fitares».