É tão fácil proporcionarmos o mundo a uns que pouco merecem, por tudo, especialmente pela mediocridade. Mas são simpáticos. Têm qualquer coisa que não sabemos bem o quê. Talvez só uma imbecilidade afirmativa, ou a graça com que nos caiem as suas palavras tolas, o seu muito vazio meio-arrumadinho, meio envernizado. Há qualquer coisa que me escapa nessa passadeira vermelha de rosas sem cheiro. Há outros que vão ficando, atirados para a sua auto-decadência, à beira do mundo, que deveria ser também seu, mas são escorraçados como leprosos: são bonitos, simpáticos, agradáveis; são tudo: inteligentes, fortes de carácter, verticais. Sim. São verticais. Mas para que interessam? Nada como definharem em si próprios. Ficam para ali, sempre como segunda prioridade, uma reserva que se aguenta. Ah! Os menores, esses seres infinitamente mais mesquinhos, ávidos, atrevidos, graciosamente atrevidos têm prioridade. Sempre como uma segunda prioridade. Sendo-se auto-prejudicado pelo tipo de pessoas que atrai ... as aparências ... até parece que se é mais medíocre que os que realmente o são de verdade. Ficam uma coisa desprezível aos olhos de quem não sabe nada, mas é isso que vai contar, é isso o que importa. Afinal há entre muitas coisas o lugar que realmente se ocupa... e o ir ficando sempre de fora, como uma coisa sem importância.
F-se! Não concedas! a quem faz erros de avaliação à tua pessoa. Sê Cruel! F-se!