– A separação é só geográfica ou é também afectiva?
– É de comum acordo que confirmo que estamos separados e não só geograficamente. O futuro a Deus pertence mas, neste momento, estamos separados. Foi e é uma relação de 26 anos, por isso não é de ânimo leve que assumo esta pausa.
– Reavaliar-se como mulher, fez com que reavaliasse a vida?
– Resolvi agarrar o mundo e não foi por estar muito tempo parada, porque foi coisa que nunca estive. Mas sentia-me subaproveitada porque sabia que tinha potencial para mais e, nesse sentido, estive parada por muito, demasiado tempo.
– Estava adormecida e acordou?
– Acordei, sim... A saída de casa dos meus dois filhos deixou-me com tempo para rever a minha vida e concluir que estava adormecida. Começou aí a ideia de mudar. Sempre fui uma mulher de desafios com fim à vista, agora quero desafios a perder de vista.
– Próxima mudança?
– Continuar a investir na imagem, que foi o meu ponto de partida, e, trinta quilos mais tarde, vem o bisturi contrariar a lei da gravidade, ou seja, levantar o que caiu. Retoques.
– Como é a nova Valentina?
– Uma mulher capaz de devorar a vida. De bem com tudo e todos. E isso traduz-se no trabalho... Sou formadora na Falatório, escola de formação profissional, a convite da qual vim para o Porto, abri um bar na Foz, o Primeiro Piso. Mas nada disto faria sentido se não voltasse ao primeiro amor, a televisão, o que vai acontecer. Esperem para ver!
fonte: vidas
